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SP terá centro de pesquisas de combate a mudanças climáticas

Investimento será de R$ 63 milhões para buscar soluções que reduzam a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera

São Paulo|Do R7

São Paulo terá centro de pesquisas de combate a mudanças climáticas
São Paulo terá centro de pesquisas de combate a mudanças climáticas São Paulo terá centro de pesquisas de combate a mudanças climáticas

O Governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (8) investimento de R$ 63 milhões em parceira entre a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e a multinacional Shell em um centro de pesquisas de engenharia para inovações no combate a mudanças climáticas. O centro terá sede na USP (Universidade de São Paulo).

O objetivo da iniciativa é alavancar a ciência brasileira como referência internacional em estratégias conjuntas dos setores público e privado para defesa do meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

“Nós temos o compromisso de, em 2050, zerarmos a emissão de carbono em São Paulo e estamos trabalhando dedicadamente nesse sentido. E hoje demos mais um passo importante na defesa da ciência, na proteção ambiental e na busca de caminhos alternativos para o carbono zero no nosso país”, afirmou o governador João Doria (PSDB).

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A USP já trabalhava em pesquisas de uso sustentável de gás natural e biogás, gestão, transporte e armazenamento e uso de CO2. A partir de agora, os estudos serão focados em inovações que permitam ao país atingir os compromissos assumidos no Acordo de Paris.

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“Estamos indo além no trabalho de redução de gases de efeito estufa e inovação do uso sustentável de gás natural pensando em biogás e hidrogênio, mas também avançando para captura e armazenamento de carbono”, destacou a secretária de Desenvolvimento Econômico Patrícia Ellen.

O centro passará a ter cinco novos programas, que articulam 19 projetos de pesquisa.

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“É preciso ir além: capturar e armazenar carbono; transformar CO2 em matéria-prima para a indústria química; e superar gargalos de mercado, de regulação e de percepção pública”, ressaltou o diretor-geral e científico do centro, Julio Meneghini.

Programas

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O programa NBS, por exemplo, buscará soluções para promover o sequestro de carbono na vegetação e no solo com projetos de reflorestamento de espécies nativas, de restauração de pastagens degradadas, de sistemas integrados lavoura-floresta-pecuária. Também pretende apoiar a prestação de serviços ecossistêmicos e dar suporte para a elaboração de políticas públicas e incentivar o bem-estar social. 

Novas rotas químicas, biológicas ou eletroquímicas, transformando CO2 em matéria-prima para a indústria química é o foco do programa CCU. Outra proposta é a aplicação da tecnologia de captura e armazenamento de carbono para a indústria de bioenergia. 

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