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Tribunal de Contas libera mega licitação de ônibus de São Paulo

O valor do contrato é de mais de R$ 68 milhões e estava paralisada desde junho deste ano, quando o Tribunal encontrou problemas no processo

São Paulo|Márcio Neves, do R7

Ônibus tem circulado na cidade por um contrato emergencial
Ônibus tem circulado na cidade por um contrato emergencial Ônibus tem circulado na cidade por um contrato emergencial

O TCM-SP (Tribunal de Contas do Município de São Paulo) decidiu nesta quarta-feira (24), por unanimidade, liberar a prefeitura para prosseguir com o processo de licitação de ônibus da cidade de São Paulo.

O valor do contrato é de mais de R$ 68 milhões e foi paralisado em maio deste ano, quando o Tribunal encontrou 90 irregularidades no edital.

Leia mais: Frota de ônibus de SP será reduzida em quase mil veículos

A decisão do TCM prevê uma série de ressalvas como o limite do tempo do contrato em no máximo 20 anos e os cálculos de retorno financeiro para as empresas que vencerem o edital ser limitado ao teto de 9,85%.

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A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes afirmou por meio de nota que já foi notificada da decisão e que "fará a partir de agora todas as adequações recomendadas pelo TCM para posterior publicação do edital".

"A decisão é importante para garantir um transporte público de qualidade, acessível, menos poluente para os mais de 9,5 milhões de passageiros de ônibus na cidade de São Paulo", ressaltou ainda a pasta.

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O tribunal também recomendou a revisão a cada quatro anos do contrato e que a fiscalização do sistema seja feita todos os dias desde o ínicio da vigência. Também foi solicitado que prefeitura fiscalize o cumprimento das viagens, o intervalo entre as partidas entre outras exigências relacionadas a qualidade do serviço de transporte público de ônibus paulistano.

Além disto a assinatura do contratou ficou condicionado a exigência imposta pelo órgão de que a SPTrans (São Paulo Transportes) será a responsável pelo "gerenciamento, guarda e operacionalização das informações do sistema de fiscalização de qualidade do serviço".

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O TCM-SP justificou ainda que a decisão também foi para "impedir a proliferação de contratos de emergência no município". Com o edital suspenso, a Prefeitura de São Paulo veio mantendo o serviço por meio destres contratos que eram renovados a cada seis meses desde 2002.

No voto ainda foi relatado que atualmente o serviço tem "um custo total exorbitante para o erário [poder público] e para a população", ressaltando que foram gastos no ano passado R$ 7,6 bilhões para manter um serviço que "no dia a dia do cidadão paulistano é de péssima qualidade".

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