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Adolescente morre por overdose de antialérgico após participar do 'desafio Benadryl', do TikTok

'Trend' da rede social, que circula desde 2020, incentiva pessoas a tomar altas doses de difenidramina para induzir alucinações

Saúde|Do R7

Jacob Stevens teve overdose após tomar altas doses de medicamento antialérgico
Jacob Stevens teve overdose após tomar altas doses de medicamento antialérgico

Jacob Stevens, de 13 anos, morreu por overdose de antialérgico após ter participado do "desafio Benadryl", do TikTok. O adolescente estava em casa, com os amigos, quando decidiu filmar o desafio. 

A "trend" da rede social incentiva os internautas a tomar altas doses de Benadryl, nome comercial de um medicamento antialérgico (difenidramina) que induz alucinações.

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O jovem, morador de Colombus, no estado de Ohio (EUA), teve uma convulsão logo após o início da filmagem — sintoma comum de overdose. Posteriormente, ele ficou em coma na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e passou a respirar com a ajuda de ventiladores mecânicos, já que estava recebendo altas doses de remédios.

Segundo o pai de Jacob, Justin Stevens, os medicamentos eram "muito para seu corpo".

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Depois de seis dias de tentativas de tratamento, a equipe médica constatou que o adolescente estava sem atividade cerebral (morte encefálica, definição legal de morte, que ocorre quando há completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro). 

"Era a casca do nosso filho ali, com uma máquina bombeando oxigênio para ele. Ele não fez um movimento, nada, por seis dias", disse Justin ao tabloide do Reino Unido The Sun.

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Coube então aos pais escolher se desligariam os aparelhos de Jacob. Ciente de que ele seria incapaz de exercer funções básicas à manutenção da vida, como respirar por si mesmo ou abrir os olhos, a família optou pelo desligamento.

"Meu filho perdeu a vida tentando se divertir com alguns de seus amigos e realmente não percebeu o que estava fazendo", lamenta Justin.

No funeral do jovem, o pai tentou conversar com os amigos do filho e conscientizá-los. "Eu apenas tentei dizer a eles para cuidarem uns dos outros e não convencerem seus amigos a fazer coisas assim", disse.

Justin também luta para que as restrições de idade no TikTok e no comércio de medicamentos de venda livre sejam mais duras, para que a situação de Jacob não se repita com outras famílias.

Atualmente, o TikTok bloqueia as buscas pelo desafio com um pop-up que alerta: "Alguns desafios online podem ser perigosos, perturbadores ou até encenados. Saiba como reconhecer desafios perigosos para poder proteger sua saúde e bem-estar".

Aviso do TikTok quando se faz uma busca do desafio na plataforma
Aviso do TikTok quando se faz uma busca do desafio na plataforma

Vale ressaltar que o desafio não surgiu agora. Desde 2020 há registros dessa "trend", que já teria causado a morte de uma jovem de 15 anos do estado de Oklahoma, também nos Estados Unidos.

No mesmo ano, o Cook Children’s Medical Center, um hospital pediátrico no Texas, emitiu um aviso aos pais sobre o "desafio de Benadryl" após tratar três adolescentes diagnosticados com overdose da droga, em maio. Uma menina acabou na sala de emergência depois de injerir 14 comprimidos.

Em entrevista ao R7, em 2020, Jessica Nouhavandi, cofundadora da farmácia online Honeybee Health, disse que "é perigoso tomar quantidades excessivas de difenidramina porque há uma longa lista de possíveis efeitos colaterais que vêm com o envenenamento por esse medicamento".

Ela diz que, "em casos leves, os efeitos colaterais incluem sonolência, boca seca, constipação e incapacidade de urinar. Em casos graves, você pode ter delírio, psicose, convulsões ou coma".

O que diz o TikTok

Em nota enviada ao R7, o TikTok lamentou o episódio e disse que trabalha para remover conteúdo que viole suas diretrizes. 

Leia o comunicado na íntegra: 

"Nossos mais profundos sentimentos neste momento vão para a família. Com a segurança da nossa comunidade como nossa prioridade no TikTok, nós proibimos estritamente e removemos conteúdos que promovam comportamentos perigosos. Nunca vimos este tipo de conteúdo se tornar uma tendência em nossa plataforma e bloqueamos as buscas durante anos para ajudar a desencorajar o comportamento de imitadores. Nossa equipe de 40.000 profissionais de segurança trabalha para remover violações de nossas Diretrizes da Comunidade e incentivamos nossa comunidade a denunciar qualquer conteúdo ou contas com as quais se preocupem".

O que você pode fazer para reduzir o risco de ter câncer colorretal

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Tem aumentado cada vez mais o número de pessoas jovens (abaixo de 50 anos) que descobrem ter câncer colorretal. No Brasil, o Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que, neste ano, 21,9 mil homens e 23,6 mil mulheres possam desenvolver tumores nessa região. O câncer colorretal é o mais frequente nos dois gêneros, depois do de próstata e de mama, respectivamente. Estudos mostraram que há fatores de risco para a doençå associados ao estilo de vida
Os tumores que atingem a região colorretal também podem ser chamados de câncer de cólon ou retal, dependendo da localização exata. Assim como os demais, apresentam um crescimento desordenado de células, que se espalham. A maioria começa com pólipos, que são pequenas saliências. Nem todos os pólipos viram câncer, mas alguns deles são considerados pré-cancerosos. Por isso, a importância de acompanhamento médico, normalmente a partir dos 45 anos, para quem tem risco considerado médio (sem histórico pessoal ou familiar de câncer colorretal, sem doenças inflamatórias intestinais e sem histórico de radioterapia prévia na região abdominal ou pélvica)
Alimentação A American Cancer Society lista a alimentação saudável como uma das principais recomendações para reduzir o risco de câncer colorretal. O consumo de muitos vegetais, frutas e grãos tem sido associado a incidências menores de tumores nessa área
Por outro lado, dietas ricas em carne vermelha e, principalmente, carnes processadas (presunto, linguiça, bacon etc.) podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver câncer colorretal ao longo da vida
A incidência do câncer colorretal tem crescido e, em alguns anos, será o tipo que mais mata os jovens. Mas há como se prevenir. Confira aqui alguns hábitos poderosos que contribuem para diminuir o risco do chamado câncer de cólon, entre eles parar de fumar e se exercitar com frequência
Controle o seu peso O sobrepeso e a obesidade são apontados como fatores que aumentam o risco de câncer de cólon e reto
Não fume ou, se for fumante, pare
O consumo exagero de bebidas alcoólicas pode trazer consequências à saúde. O alto índice calórico do álcool, além de outros componentes tóxicos, faz com que o organismo priorize o seu metabolismo, favorecendo o estoque de gorduras que se depositam, principalmente, na área abdominal, levando ao sobrepeso e até à obesidade Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Faça acompanhamento médico A realização periódica de colonoscopia a partir dos 45 anos é uma forma de detectar lesões pré-cancerígenas antes de elas virarem tumores. Removê-las no momento certo reduz significativamente o risco de câncer colorretal. A colonoscopia é um exame rápido, feito sob sedação, que utiliza uma câmera para analisar o cólon e o reto. Em caso de pólipos, o médico consegue fazer a retirada durante o procedimento

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Tem aumentado cada vez mais o número de pessoas jovens (abaixo de 50 anos) que descobrem ter câncer colorretal. No Brasil, o Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que, neste ano, 21,9 mil homens e 23,6 mil mulheres possam desenvolver tumores nessa região. O câncer colorretal é o mais frequente nos dois gêneros, depois do de próstata e de mama, respectivamente. Estudos mostraram que há fatores de risco para a doençå associados ao estilo de vida
Os tumores que atingem a região colorretal também podem ser chamados de câncer de cólon ou retal, dependendo da localização exata. Assim como os demais, apresentam um crescimento desordenado de células, que se espalham. A maioria começa com pólipos, que são pequenas saliências. Nem todos os pólipos viram câncer, mas alguns deles são considerados pré-cancerosos. Por isso, a importância de acompanhamento médico, normalmente a partir dos 45 anos, para quem tem risco considerado médio (sem histórico pessoal ou familiar de câncer colorretal, sem doenças inflamatórias intestinais e sem histórico de radioterapia prévia na região abdominal ou pélvica)
Alimentação A American Cancer Society lista a alimentação saudável como uma das principais recomendações para reduzir o risco de câncer colorretal. O consumo de muitos vegetais, frutas e grãos tem sido associado a incidências menores de tumores nessa área
Por outro lado, dietas ricas em carne vermelha e, principalmente, carnes processadas (presunto, linguiça, bacon etc.) podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver câncer colorretal ao longo da vida
A incidência do câncer colorretal tem crescido e, em alguns anos, será o tipo que mais mata os jovens. Mas há como se prevenir. Confira aqui alguns hábitos poderosos que contribuem para diminuir o risco do chamado câncer de cólon, entre eles parar de fumar e se exercitar com frequência
Controle o seu peso O sobrepeso e a obesidade são apontados como fatores que aumentam o risco de câncer de cólon e reto
Não fume ou, se for fumante, pare
O consumo exagero de bebidas alcoólicas pode trazer consequências à saúde. O alto índice calórico do álcool, além de outros componentes tóxicos, faz com que o organismo priorize o seu metabolismo, favorecendo o estoque de gorduras que se depositam, principalmente, na área abdominal, levando ao sobrepeso e até à obesidade Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Faça acompanhamento médico A realização periódica de colonoscopia a partir dos 45 anos é uma forma de detectar lesões pré-cancerígenas antes de elas virarem tumores. Removê-las no momento certo reduz significativamente o risco de câncer colorretal. A colonoscopia é um exame rápido, feito sob sedação, que utiliza uma câmera para analisar o cólon e o reto. Em caso de pólipos, o médico consegue fazer a retirada durante o procedimento

Tem aumentado cada vez mais o número de pessoas jovens (abaixo de 50 anos) que descobrem ter câncer colorretal. No Brasil, o Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que, neste ano, 21,9 mil homens e 23,6 mil mulheres possam desenvolver tumores nessa...

Tem aumentado cada vez mais o número de pessoas jovens (abaixo de 50 anos) que descobrem ter câncer colorretal. No Brasil, o Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que, neste ano, 21,9 mil homens e 23,6 mil mulheres possam desenvolver tumores nessa região. O câncer colorretal é o mais frequente nos dois gêneros, depois do de próstata e de mama, respectivamente. Estudos mostraram que há fatores de risco para a doençå associados ao estilo de vida

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