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Brasil registra o menor número de mortalidade infantil e fetal por causas evitáveis desde 1996

Dados levantados de forma exclusiva pelo R7 mostram 20,2 mil casos em 2023, uma queda de 61,9% nos últimos 28 anos

Saúde|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Índice cai gradativamente desde a década de 1990
Índice cai gradativamente desde a década de 1990 Andre Borges/Agência Brasília - 30/03/2016

O Brasil registrou no ano passado o menor número de mortalidade infantil e fetal por causas evitáveis nos últimos 28 anos. O levantamento exclusivo do R7, por meio do painel de monitoramento do Ministério da Saúde, mostra que houve 20,2 mil mortes de bebês até um ano de idade em 2023, 61,9% a menos do que as 53,1 mil de 1996, quando começou o monitoramento.

Os dados do ano passado são preliminares, mas indicam o menor registro dos últimos 28 anos. Desde a década de 1990, os índices estão em queda, reduzindo gradativamente ao longo dos anos.

Os números motram que os estados que registraram mais casos em 2023 foram:

• São Paulo (3.757);


• Bahia (1.615);

• Minas Gerais (1.576);


• Rio de Janeiro (1.554);

• Pará (1.252); e


• Pernambuco (965).

Segundo o manual de vigilância do Ministério, os índices são importantes porque revelam as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura, além do acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para a atenção à saúde materna e da população infantil.

Desde o começo desta semana, a reportagem pede um posicionamento do Ministério sobre as ações realizadas para a redução da mortalidade infantil. No entanto, até a publicação desta reportagem, não houve resposta.

Mortalidade materna também reduziu

No mesmo caminho de redução está a mortalidade materna de mulheres em idade fértil (até 49 anos). O índice apresentou o menor número desde 2020. Nos últimos três anos, segundo levantamento feito pelo R7, os dados caíram de 71,8 mil mortes para 62,6 mil no ano passado. 

Veja estados que mais registraram ocorrências em 2023:

• São Paulo: 12.899;

• Minas Gerais: 5.820;

• Rio de Janeiro: 5.799;

• Bahia: 5.014;

• Paraná: 3.344;

• Rio Grande do Sul: 3.140;

• Pernambuco: 2.984;

• Pará: 2.648;

• Ceará: 2.639; e

• Maranhão: 2049.

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