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Casos de oropouche deste ano são 776% a mais que total de ocorrências de 2023

Doença foi registrada em 20 estados, mas Amazona, Rondônia e Bahia são as regiões com maiores taxas

Saúde|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Em 2023, país registrou 831 casos da doença Bruna Lais Sena/ Laboratório de Entomologia Médica/ SEARB

Em quase oito meses, o Brasil registrou 7.284 casos de febre oropouche, segundo dados do Ministério da Saúde que consideram o período entre janeiro e 27 de julho deste ano. O índice representa um número 776% maior ao comparado com total de ocorrências notificadas em 2023, de 831. A doença foi registrada em 20 estados, mas Amazonas (3.224), Rondônia (1.709) e Bahia (831) são as regiões com maiores taxas.

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A febre oropouche é uma doença causada por um vírus e transmitida principalmente pelo inseto conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. De acordo com o ministério, após picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.

No último dia 25, a pasta confirmou duas mortes pela doença no interior da Bahia. As vítimas eram mulheres com menos de 30 anos, sem comorbidades, mas que tiveram sinais e sintomas semelhantes a um quadro de dengue grave. Até o momento, não havia relato de mortes pela febre oropouche no mundo.

Um óbito continua em investigação em Santa Catarina e outro foi descartado no Maranhão. O ministério informou, ainda, que “mantém monitoramento de casos e possíveis óbitos por oropouche por meio da Sala Nacional de Arboviroses, com diálogo constante com as secretarias estaduais e municipais de saúde”.


No ano passado, a pasta ampliou a detecção de casos de febre do oropouche e testes diagnósticos foram disponibilizados para toda a rede nacional Lacen (Laboratórios Centrais de Saúde Pública).

Sintomas

Os sintomas da doença envolvem, principalmente, dor de cabeça, dor muscular e dor articular, tontura, dor atrás do olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.


Em casos mais graves, a febre oropouche pode afetar o sistema nervoso central e causar, por exemplo, meningoencefalite, especialmente em pacientes imunocomprometidos. Ainda há relatos de problemas hemorrágicos. Estudos indicam que até 60% dos pacientes podem apresentar recidiva, com manifestação dos mesmos sintomas ou apenas febre, cefaleia e mialgia após uma a duas semanas a partir das manifestações iniciais.





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