São Paulo começa a fazer testes rápidos para detectar dengue
Exame, que ficava pronto em uma semana, agora fica em 20 minutos
Combate à Dengue|Agência Brasil

A rede pública municipal de saúde começa nesta segunda-feira (18) a fazer testes rápidos — os resultados ficam prontos em 20 minutos — para a detecção de quatro sorotipos de dengue. O exame ficará disponível nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) da capital paulista até a primeira quinzena de março, período do pico de transmissão da doença.
A vantagem da técnica é a identificação da doença ainda na fase inicial da transmissão. Antes, o resultado do teste só ficava pronto em uma semana.
O paciente terá o sangue coletado como num exame de sangue tradicional, não sendo necessário ficar em jejum. O teste poder ser feito por pessoas de todas as idades e não há contraindicação.
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Para confirmar o diagnóstico, o paciente pode ter de passar pelos exames Elisa IGM e NS1, também disponíveis da rede pública, mas que demoram uma semana para ficar prontos.
Planos de saúde
A partir deste mês, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) determinou que os planos de saúde passem também a cobrir os testes rápidos para detectar dengue e febre chikungunya. É possível obter ainda um diagnóstico presumido do vírus Zika. Segundo a ANS, o exame para detecção da dengue tem cobertura obrigatória.
Em meio a um surto de zika vírus no Brasil, muito se sabe a respeito de sintomas, complicações e outros dados de como a doença funciona dentro do corpo humano — mas, e em seu vetor, o mosquito aedes aegypti, como o vírus age? Todo exemplar do aedes é p...
Em meio a um surto de zika vírus no Brasil, muito se sabe a respeito de sintomas, complicações e outros dados de como a doença funciona dentro do corpo humano — mas, e em seu vetor, o mosquito aedes aegypti, como o vírus age? Todo exemplar do aedes é portador do zika? Eles só se alimentam de sangue humano? E por que precisam picar as pessoas? Para responder a estas e muitas outras questões a respeito do maior vilão da saúde atual no Brasil, o R7 conversou com Fernando Bernardini, especialista em insetos, graduado pela Universidade de São Paulo (USP) e responsável pelo desenvolvimento de produtos na Bayer CropScience. Ele conta, entre outras coisas, que uma fêmea do aedes aegypti pode ter, ao longo de toda a sua vida, seis mil descendentes. Confira














