Confira os comércios que podem abrir em BH a partir de segunda (29)
Decisão do prefeito Alexandre Kalil retoma fase zero do bloqueio na cidade, permitindo apenas o funcionamento dos serviços considerados essenciais
Coronavírus |Luíza Lanza*, do R7
Um mês após iniciar a flexibilização do isolamento social, a Prefeitura de Belo Horizonte recuou e vai permitir, a partir da próxima segunda-feira (29), somente a abertura dos serviços considerados essenciais. O retorno à "fase zero do bloqueio da cidade" foi anunciado, nesta sexta-feira (26), pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD).
Desde o dia 25 de maio, quando parte do comércio belo-horizontino iniciou a reabertura, o número de óbitos causados pela covid-19 na cidade triplicou. Na ocasião, BH possuia 42 mortes confirmadas; atualmente são 121. O número de casos passou de 1.444 para 5.195.
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Estão autorizados a funcionar:
– Padarias;
– Supermercados, açougues, mercearias e armazéns;
– Farmácias e drogarias;
– Ópticas;
– Lojas de material de construção, tintas e material hidrelétrico;
– Postos de combustíveis;
– Agências bancárias e lotéricas;
– Agências de correio;
– Bancas de jornais e revistas;
– Atividades industriais;
– Comércio de medicamentos para animais;
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Monitoramento
Para basear as decisões de abertura do comércio, o comitê de combate à pandemia monitora três fatores: a taxa de contágio do novo coronavírus, a ocupação dos leitos de enfermaria, e a ocupação das UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo). De acordo com os especialistas, dois desses três índices estão em alerta vermelho.
O RT, número que mede o ritmo de proliferação do vírus, está em 1,09, o que indica uma expansão da contaminação. Apesar da aceleração da transmissão ter reduzido em relação à semana anterior, a taxa de contágio impactou significativamente na ocupação dos leitos na última semana.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, após o início da flexibilização, o valor de RT atingiu patamares acima de 1,20 até o início de junho.
As taxas de ocupação de leitos de enfermaria exclusivos para pacientes da covid-19 passou de 34%, em 20 de maio, para 69% em 24 de junho. No mesmo período, os leitos de UTI passaram de 40% para 85% da capacidade total de operação.
*Estagiária do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli