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Dengue: número de mortes confirmadas em 2024 é cinco vezes maior que no ano passado

Além disso, quantidade de casos prováveis é quatro vezes o valor de 2023, segundo o Ministério da Saúde

Saúde|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Brasil bateu recorde de mortes em abril Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz - Arquivo

O Brasil chegou a 5.898 mortes por dengue em 2024 nesta segunda-feira (9), o que representa cinco vezes o número do ano passado, quando 1.179 pessoas morreram pela doença. Outros 1.087 óbitos são investigados. Os números são do Ministério da Saúde.

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Ainda nesta segunda, a quantidade de casos prováveis de dengue desde o início do ano chegou a 6,6 milhões, quatro vezes mais que em todo o ano passado, quando o Ministério da Saúde registrou 1,649 milhão.

O Ministério da Saúde marcou para sábado (14) mais um “Dia D” de combate à dengue em todo o território nacional. A líder da pasta, Nísia Trindade, afirma que a ação de conscientização busca prevenir novos casos da doença. Segundo ela, o trabalho preventivo “pode reduzir muito os casos se agirmos desde já”.

Antes de 2024, o ano com mais mortes por dengue no país tinha sido 2023, quando 1.179 pessoas perderam a vida pela doença. Esse número foi superado em 10 de abril, quando Brasil já tinha 1.256 óbitos por dengue.


O ano com mais casos confirmados tinha sido 2015, com 1.688.688. A série histórica das estatísticas do Ministério da Saúde sobre a dengue começou em 2000.

Cenário atual

São Paulo é a unidade da Federação com mais mortes registradas em 2024, com 1.955, seguida por Minas Gerais (1.111), Paraná (730), Distrito Federal (440) e Goiás (414). Somados, os quatro estados e o DF acumulam 78% do total de óbitos.


Com relação à incidência da doença, o Distrito Federal é a unidade da Federação com a maior taxa, com 9.863,3 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Goiás aparecem em seguida, somando 77% do número absoluto de casos.

A faixa etária que mais registra casos de dengue é a de 20 a 29 anos, com 1,2 milhão de casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (55%).

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