Resumindo a Notícia
- Uganda confirma sete casos e uma morte por Ebola
- Cepa é considerada uma ameaça para o mundo
- Homem que morreu tinha febre alta, diarreia, dores abdominais e vomitava sangue
- País declarou surto da doença nesta semana
Ainda não há vacina para a cepa que circula na Uganda
Microbiologista Cynthia GoldsmithUganda confirmou sete casos de ebola, um deles em um homem que morreu nesta semana, e sete outras mortes estão sendo investigadas como casos suspeitos de uma cepa para a qual não há vacina, disseram autoridades nesta quinta-feira (22).
O homem de 24 anos que morreu apresentava febre alta, diarreia e dores abdominais, e vomitava sangue. Depois de inicialmente ser tratado para a malária, ele foi diagnosticado com a cepa do Sudão do vírus Ebola.
"Até hoje, temos sete casos confirmados, dos quais temos uma morte confirmada", disse o comandante de incidentes de ebola no Ministério da Saúde de Uganda, Kyobe Henry Bbosa, em comunicado.
E acrescenta: "Mas também temos sete casos prováveis que morreram antes da confirmação do surto."
Bbosa disse que suas investigações ainda não identificaram o caso índice, ou o "paciente zero", mas disse que o surto parece ter começado no início de setembro "quando as pessoas começaram a morrer" em uma pequena vila no distrito de Mubende, na região central de Uganda.
Na terça-feira (20), o país declarou surto de Ebola depois que as autoridades de saúde confirmaram um caso da cepa relativamente rara do Sudão, disseram o Ministério da Saúde e a OMS (Organização Mundial da Saúde).
A cepa é menos transmissível do que o ebola do Zaire, disse Patrick Otim, oficial de emergência de saúde do Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde para a África, no comunicado, acrescentando que houve uma taxa de mortalidade menor em surtos anteriores.
No entanto, Otim disse que a cepa do Sudão representa uma ameaça maior porque o mundo ainda não tem uma vacina para ela, como possui para a cepa do Zaire.
Em 2019, Uganda sofreu um surto de ebola do Zaire. O vírus foi importado do vizinho Congo, que lutava contra uma grande epidemia em sua região nordeste.
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