Cuidados especiais na saúde da mulher
Elas são maioria na população, mas ainda carecem de cuidados preventivos
NeoQuímica N Motivos|Cleide Oliveira, Do R7 Conteúdo e Marca
Quando se fala em saúde da mulher, um dos principais tópicos que vem à mente é sobre o autocuidado feminino e prevenções ou tratamentos de doenças do trato ginecológico. As mulheres compõem 51,7% do total da população brasileira e, mesmo sendo maioria, ainda existe uma carência relacionada aos problemas exclusivos desse universo. Políticas nacionais de saúde só colocaram o tema em pauta no começo do século 20 e, ainda hoje, temas que fogem do tripé gravidez-parto-amamentação ainda são superficialmente discutidos na esfera social.
Além da preocupação com o pré-natal, o parto e cânceres do colo do útero ou de mama, é preciso focar em outros tipos de cuidados tão necessários e que são somente delas. Questões como o HPV, que pode provocar tumores malignos; ou a Hepatite B, que pode ser transmitida para o feto durante a gestação ou parto, merecem maior destaque acerca das vacinas disponíveis e medidas de proteção durante o ato sexual com o uso da camisinha.
O corpo feminino, desde cedo, passa por uma série de transformações que impactam diretamente na saúde. Da infância para a puberdade, os hormônios são “desbloqueados” entre os 8 e 13 anos para o chamado “estirão” de crescimento. Com a ação da progesterona, do estrógeno e do FSH e LH, crescem mamas e pelos, aumenta o acúmulo de gordura no quadril e surge o período menstrual. Fisicamente e mentalmente, é um grupo de atividades no organismo complexa demais para administrar sem acompanhamento e cuidados.
À frente nas estatísticas
Ao longo da vida de uma mulher, dependendo de cada fase, haverá uma necessidade diferente relacionada à saúde. Mas em todas elas, o fortalecimento do sistema imunológico deve estar no centro de toda estratégia de prevenção contra doenças e moléstias graves. Para se ter uma ideia, em 2018 7,7% da população brasileira recebeu um diagnóstico de diabetes. Nesse cenário, as mulheres surgem como maioria, com 8,1% contra 7,1% dos homens. Elas também estão na frente no quesito obesidade, com 20,7% contra 18,7%. Uma amostra significativa da necessidade de mais ações de conscientização sobre a saúde delas.
Manter uma rotina saudável, com exercícios físicos regulares e alimentação balanceada é a melhor saída para evitar uma espiral de problemas de saúde. Diminuir hábitos prejudiciais, como fumar e ingerir bebidas alcoólicas com frequência, também colaboram para manter o organismo longe das doenças. Complementarmente e com a supervisão de um profissional de saúde certificado, a administração de multivitamínicos pode ser benéfica e trazer ótimos resultados para o dia a dia.
Neo Química. Sua saúde é nossa vocação
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Referências consultadas:
Estilo de vida interfere no envelhecimento e até na menopausa. Portal R7. Internet. Acesso 23/09/2021.
Sedentarismo: piora saúde de mulheres entre 50 e 70 anos. Portal R7. Internet. Acesso 23/09/2021.
Saúde da mulher requer cuidados especiais. Centro de Reprodução Humana de Piracicaba. Internet. Acesso 23/09/2021.
Saúde da mulher é mais do que cuidados ginecológicos. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Internet. Acesso 23/096/2021.