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Prefeitura de SP quer prorrogar campanha de vacinação do sarampo

Inicialmente, mutirão no município terminaria neste sábado (31), mas Bruno Covas negocia com o Ministério da Saúde estender o prazo final

Saúde|Do R7, com Estadão Conteúdo

Vacinas são oferecidas em todos os postos de saúde
Vacinas são oferecidas em todos os postos de saúde

Prevista para terminar neste sábado (31), a campanha de vacinação contra o sarampo nos postos de saúde da capital paulista deve ser prorrogada, segundo o prefeito Bruno Covas.

Ele revelou que "a prefeitura já está discutindo com o Ministério da Saúde essa prorrogação" e pediu que a população procure os postos de saúde para se imunizar.

O secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber Oliveira, disse considerar que a capital e a Grande São Paulo vivem uma situação de emergência de saúde local por causa do sarampo.

O estado de São Paulo registrou até o momento 2.299 casos, quase a totalidade dos dados nacionais. Em outros 12 estados, foram contabilizados até o momento 32 casos.


Leia também: São Paulo tem primeira morte por sarampo

Apesar do aumento do número de casos, o Ministério da Saúde manteve a conduta adotada na semana passada, que é a de estender a vacinação apenas para crianças entre seis meses e um ano, em todo o território nacional. Batizada de dose zero, a estratégia tem como objetivo antecipar a proteção dessa população, considerada mais vulnerável.


Nessa faixa etária, a relação é de 46 casos a cada 100 mil habitantes. Entre bebês de 1 a 4 anos, a relação é de 12 casos a cada 100 mil habitantes. Entre jovens de 20 a 29 anos, a taxa de casos é de 10 a cada 100 mil.

A dose zero é uma espécie de reforço antecipado. A aplicação da vacina não dispensa as duas demais doses, que ocorrem aos 12 e 15 meses. Nesta segunda, o Ministério da Saúde iniciou o envio de 1,6 milhão de doses extras de vacina tríplice para todos os Estados para atender a nova estratégia.


Além da inclusão da vacinação para crianças entre 6 meses e 1 ano, o Ministério da Saúde manteve medidas de praxe. Uma delas é a recomendação da atualização da carteira vacinal A indicação é de que a população entre 12 meses e 29 anos recebam duas doses do imunizante.

Para aqueles entre 30 e 49, a prescrição é de uma dose. Outra medida é a vacinação de bloqueio, em que todas as pessoas que tiveram contato com caso suspeito são imunizadas, num período de até 72 horas.

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