Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Reclamações contra planos de saúde caem 10% em agosto ante julho, afirma ANS

Número total de reclamações nestes oito primeiros meses do ano ainda supera o montante total de todo o ano de 2021

Saúde|Do Estadão Conteúdo

Índice representa alta em comparação ao ano passado Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

As reclamações de usuários de planos de saúde chegaram a 31.316 em agosto deste ano, um recuo de 10,45% ante as 34.970 ocorrências registradas em julho deste ano, quando atingiram o maior número do ano e o terceiro maior patamar da série histórica da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

Na comparação com agosto do ano passado, houve uma alta de 6 31% nas reclamações. No acumulado do ano, foram registradas 258.479 reclamações em 2024 até agora, uma alta de 13,68% em relação as 227.363 reclamações registradas no mesmo período de 2023. O número total de reclamações nestes oito primeiros meses do ano ainda supera o montante total de todo o ano de 2021, quando houveram 188.334 reclamações.

Veja mais

O cálculo tem como base as Notificações de Intermediação Preliminar (NIP), classificadas como reclamações pela ANS e um instrumento usado para intermediar e solucionar conflitos entre consumidores e prestadores de serviços antes que elas se transformem em disputas judiciais ou procedimentos mais complexos.

No momento em que um consumidor ou beneficiário enfrenta um problema com seu plano de saúde, por exemplo, uma negativa de cobertura para um procedimento médico, ele pode recorrer à ANS ou a outros órgãos competentes. A NIP é então emitida como uma forma de notificar formalmente a operadora do plano sobre a reclamação, dando-lhe um prazo para responder e resolver a questão diretamente com o reclamante.


Reajuste

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) autorizou o aumento de até 6,91% no preço de planos de saúde individuais e familiares. O percentual é o teto válido para o período entre maio de 2024 e abril de 2025. De acordo com cálculos da agência, 8 milhões de pessoas devem ser afetadas com a decisão, o que representa 15,6% dos 51 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.

De acordo com o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, o índice reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2023, em comparação com os valores de 2022. “Quando falamos de planos de saúde, a variação de despesas está diretamente associada à variação de custos dos procedimentos e à frequência de utilização dos serviços de saúde”, completou.


Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.