Resumindo a Notícia
- A Agência Espacial Europeia apresentou a equipe que participará da missão Artemis 1
- Entre os astronautas escolhidos, apenas um vai pisar na superfície da Lua
- Fazem parte do grupo alemães, italianos, um francês, um dinamarquês e um britânico
- A ESA atua em parceria com a Nasa, a agência espacial americana
Foguete responsável por levar a cápsula espacial da Artemis 1 ao espaço
Chandan Khanna/AFP - 2.9.2022A ESA (Agência Espacial Europeia, na sigla em inglês) apresentou nesta quarta-feira (21), em Paris, uma equipe de sete astronautas prontos para explorar a Lua, como parte do programa americano Artemis. No entanto, apenas um deles poderá pisar na superfície lunar caso a missão seja bem-sucedida.
O francês Thomas Pesquet, os alemães Alexander Gerst e Matthias Maurer, os italianos Luca Parmitano e Samantha Cristoforetti, o dinamarquês Andreas Mogensen e o britânico Tim Peake completaram pelo menos uma missão em órbita, a bordo da ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês), a 400 quilômetros da Terra.
Eles representam "o equivalente a 4,5 anos em órbita e 98 horas de viagens espaciais", explicou Philippe Willekens, chefe da ESA, em uma entrevista coletiva no IAC (Congresso Internacional de Astronáutica, na sigla em inglês), em Paris.
Entre eles, só três serão selecionados para a Lunar Getaway, a futura estação orbital lunar, e só um vai pisar na Lua, no fim da década. Entretanto, a ESA ainda não tomou uma decisão.
"Todos somos candidatos, e o importante é ir em equipe. Olhe, todos nós vestimos a mesma camisa", comentou Thomas Pesquet, que, assim como os companheiros Alexander Gerst, Matthias Maurer e Luca Parmitano, vestia uma camisa polo azul-marinho com os logotipos da ESA e da Artemis.
Samantha Cristoforetti, em missão na ISS, e Andreas Mogensen, pronto para o lançamento na estação, falaram a distância.
A ESA, que tem 22 estados-membros, participa do Artemis, programa da Nasa que planeja o retorno à Lua após mais de cinco décadas. Em particular, a agência europeia atua com o próprio módulo de serviço ESM, que será colocado sob a cápsula Orion.
