Alibaba lançará IA generativa em aplicativos enquanto Pequim sinaliza com novas regras
Em apresentação, sistema foi capaz de escrever convites e planejar viagens. Previsão é que programa seja aberto ao público em maio
Tecnologia e Ciência|Do R7
O Alibaba apresentou nesta terça-feira (11) seu modelo de inteligência artificial generativa e disse que a tecnologia será integrada a todos os aplicativos da empresa em um futuro próximo.
Em uma demonstração gravada, o modelo de linguagem ampla chamado Tongyi Qianwen, que significa "verdade de mil perguntas", redigiu cartas-convite, planejou itinerários de viagem e aconselhou os compradores sobre tipos de maquiagem que podem comprar.
Tongyi Qianwen será inicialmente integrado ao DingTalk, o aplicativo de mensagens corporativas do Alibaba e poderá ser usado para resumir atas de reuniões, escrever emails e rascunhar propostas de negócios, além de ser adicionado ao assistente de voz Tmall Genie.
A tecnologia "trará grandes mudanças na forma como produzimos, trabalhamos e vivemos nossas vidas", disse o presidente-executivo do Alibaba, Daniel Zhang, em uma transmissão ao vivo.
A unidade de computação em nuvem da gigante chinesa planeja abrir o Tongyi Qianwen aos clientes para que possam construir seus próprios modelos personalizados.
O lançamento, que veio logo após o anúncio de uma série de novos produtos de inteligência artificial pela SenseTime esta semana, foi rapidamente seguido pela publicação pelo governo chinês de uma proposta de regras que descrevem como os serviços de IA generativos devem ser gerenciados.
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O projeto de regras publicado pela Administração do Ciberespaço da China e aberto ao público até 10 de maio, diz que o país apoia a inovação e popularização da tecnologia, mas o conteúdo gerado deve aderir a "valores socialistas fundamentais", bem como às leis de segurança de dados e proteção de informações pessoais. As regras preveem multas e investigação criminal em caso de violação das regras.
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Uma série de fotos publicadas em redes sociais deixou muita gente perturbada. O motivo é bastante simples e cada vez mais comum: nada do que aparece nelas é real, inclusive as pessoas. Todas as fotos foram geradas por programas de inteligência artificial, que criam fotos de aparência realista a partir de comandos de texto