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Após demissões em massa, Twitter é alvo de dezenas de reclamações legais de ex-funcionários

A empresa é acusada de não pagar as indenizações devidas e de ter demitido preferencialmente mulheres

Tecnologia e Ciência|Do R7

Acusações ocorrem após demissão em massa promovida por Elon Musk, novo dono da plataforma
Acusações ocorrem após demissão em massa promovida por Elon Musk, novo dono da plataforma Acusações ocorrem após demissão em massa promovida por Elon Musk, novo dono da plataforma

O Twitter foi acusado nesta terça-feira, por cem ex-funcionários, de várias violações legais decorrentes da aquisição da empresa por Elon Musk, incluindo ter demitido preferencialmente mulheres e não pagado a indenização prometida.

Shannon Liss-Riordan, a advogada dos trabalhadores, disse que entrou com cem demandas de arbitragem contra a plataforma de mídia social, com reivindicações semelhantes a quatro ações coletivas pendentes no tribunal federal da Califórnia.

Todos os trabalhadores assinaram acordos para apresentar disputas legais contra a empresa em arbitragem, e não em um tribunal, disse Liss-Riordan, o que significa que provavelmente serão impedidos de participar das ações coletivas.

O Twitter demitiu cerca de 3.700 funcionários no início de novembro, como uma medida de corte de custos providenciada por Musk — que pagou 44 bilhões de dólares para adquirir a plataforma de mídia social —, e centenas mais se demitiram posteriormente.

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As demandas de arbitragem acusam o Twitter de discriminação sexual, quebra de contrato e demissão ilegal de funcionários que estavam em licença médica ou parental.

O Twitter não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

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Liss-Riordan disse que seu escritório conversou com centenas de outros ex-funcionários do Twitter e pretende entrar com mais ações legais de arbitragem em nome deles.

"A conduta do Twitter desde que Musk assumiu é incrivelmente flagrante, e vamos buscar todos os caminhos para proteger os trabalhadores e extrair do Twitter a compensação que lhes é devida", disse ela.

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As ações coletivas pendentes alegam que o Twitter demitiu funcionários e contratados sem o aviso prévio de 60 dias exigido por lei, demitiu desproporcionalmente mulheres e forçou a saída de trabalhadores com deficiência ao se recusar a permitir o trabalho remoto.

O Twitter também enfrenta pelo menos três reclamações apresentadas a um conselho trabalhista dos Estados Unidos que declaram que trabalhadores foram demitidos por criticar a empresa e tentar organizar uma greve, além de outras condutas protegidas pela lei trabalhista federal.

A empresa negou ter violado a lei que exige aviso prévio e ainda não respondeu às outras reivindicações.

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