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Brasil é alvo de 70% das ameaças online que usam a Covid como isca

Relatório mostra que o número de ataques no mundo até setembro de 2021 é o mesmo registrado em todo o ano passado

Tecnologia e Ciência|Do R7

Brasil é um dos principais alvos de ataques de hackers no mundo
Brasil é um dos principais alvos de ataques de hackers no mundo Brasil é um dos principais alvos de ataques de hackers no mundo

O Brasil lidera com folga o ranking de países com o maior número de registro de ataques de hackers que usam o tema Covid-19 como isca para espalhar arquivos maliciosos, como vírus, malwares e trojans.

De acordo com o relatório global Fast Facts, divulgado pela empresa de cibersegurança Trend Micro, em setembro passado o país respondeu por 69,3% dos registros desse tipo, muito à frente da África do Sul, que teve 14,5% das ocorrências.

Em agosto, a margem foi ainda maior, de 81,1% para o Brasil e apenas 8,7% para a África do Sul. O país também foi o primeiro colocado em julho, com 63,9% dos ataques, ante 13,5% da Índia.

O levantamento analisa o cenário mundial de ameaças digitais e mostra também que até setembro deste ano o número de ataques em todo o mundo já equivale ao registrado em todo o ano de 2020.

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Segundo o estudo, somente em setembro foram detectadas cerca de 700 mil ameaças com temas ligados à pandemia, a grande maioria distribuída por e-mail. Os especialistas afirmam que, após uma queda entre maio e junho, o número de ameaças vem subindo novamente, mês a mês.

Os ataques cibernéticos tiveram um aumento significativo desde 2018 (48,4 bilhões de ocorrências), com um salto de 2019 (54,2 bilhões) para 2020 (66,5 bilhões). A tendência é que 2021 feche com uma nova disparada em relação ao ano passado, porque somente de janeiro a setembro deste ano foram registrados 66,3 bilhões de ataques.

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Somente em setembro, a Trend Micro afirma ter bloqueado quase 8,15 bilhões de ameaças cibernéticas.

Também chamou a atenção dos pesquisadores o aumento do uso de golpes que utilizam arquivos como isca. Até setembro, foram 11,6 bilhões de ocorrências, mais do que o triplo do total registrado em 2020, de 3,7 bilhões.

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