Cartão de crédito ou boleto? Qual a forma de pagamento mais segura
Compras pela internet são confiáveis desde que o consumidor fique atento e tome cuidados para não perder dinheiro em golpes
Tecnologia e Ciência|Pablo Marques, do R7
A Black Friday acontece na última sexta-feira do mês de novembro e as promoções são uma tentação para comprar, principalmente pela internet.
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Segundo uma projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, as vendas online devem faturar R$ 3,45 bilhões em 2019, um aumento de 18% em comparação ao ano passado.
Muitas pessoas têm medo de concluir uma compra pela internet com medo de ter dados roubados, cartões clonados ou de não receber o produto em casa.
Tomar alguns cuidados no momento do pagamento pode garantir um pouco mais de segurança e evitar prejuízos financeiros.
"Apesar da fama do cartão de crédito, essa é a forma mais segura para o consumidor realizar um pagamento. Os bancos garantem a devolução do dinheiro se o produto não for entregue, por exemplo", afirma Tom Canabarro, da Konduto, empresa de antifraude para pagamentos online.
Canavarro explica que o cartão de crédito clonado é um risco maior para o comerciante do que para o cliente. Isso porque a loja não consegue reaver o dinheiro do pagamento irregular após o produto entregue.
O boleto também é uma forma segura, mas é preciso ficar atento para não fazer o pagamento de um documento que foi adulterado.
"O pagamento por boleto tem riscos porque a pessoa faz o pagamento antes de receber o produto e não existe a possibilidade do estorno", explica Canavarro.
Uma forma de garantir que o boleto não foi adulterado é o próprio usuário fazer o download diretamente no site da loja. Os boletos recebidos por email podem ser uma forma de induzir o cliente ao erro, por exemplo.
Os aplicativos de pagamento também são uma alternativa para fazer pagamentos online com menos risco. Isso porque é uma barreira extra de segurança contra uma possível invasão de banco de dados de uma loja.
Essa transação é muito parecida com o uso de um cartão de crédito digital. Esse recurso usa uma sequência numérica específica para cada compra e dificulta a clonagem.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou uma cartilha para orientar sobre como se proteger de golpes durante a Black Friday. A orientação é verificar se o endereço da loja está correto e evitar clicar em links recebidos por email ou por mensagem.
A Febraban orienta também a não repassar para outra pessoa nenhum código fornecido por SMS ou imagem de um QR Code enviado para autenticar alguma operação.
Outra maneira de evitar perder dinheiro no impulso de aproveitar uma promoção é não comprar em sites desconhecidos ou que têm uma reputação ruim entre os consumidores.
O Procon de São Paulo tem um lista de loja que precisam ser evitadas. A lista com 307 site, sendo que 126 ainda estão no ar. A entidade também tem um ranking com as principais reclamações de grandes lojas na internet.
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Sete dicas do Procon para as compras de Black Friday