Cosméticos usados há 2.000 anos são desenterrados por arqueólogos

Itens parecidos com os blushs e sombras atuais, além de perfumes, faziam parte do cotidiano das mulheres durante o Império Romano

13/10/2023 - 02h00 (Atualizado em 16/02/2024 - 01h35)

Arqueólogos desenterraram restos de maquiagens, joias e outros produtos cosméticos utilizados por mulheres, durante o domínio do Império Romano no Mediterrâneo. Os achados, feitos na cidade de Aizanoi, na Turquia, datam de mais de 2.000 anos atrás.

Gokhan Coskun, acadêmico da Universidade Dumlupinar e chefe da escavação, disse que grande parte do trabalho ocorreu na ágora (uma espécie de mercado), ao leste do Templo de Zeus, patrimônio mundial da Unesco desde 2012.

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Durante as operações, a equipe também encontrou várias inscrições que fornecem informações sobre como as lojas e estabelecimentos da região funcionavam.

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"Determinamos que o local que descobrimos era uma loja que vendia produtos cosméticos como perfumes, joias e materiais de maquiagem. Durante a escavação, [também] encontramos inúmeros frascos de perfume, grampos de cabelo e colares", declarou Coskun, à agência de notícias estatal da Turquia, Anadolu.

Ele explica que os produtos eram, em sua maioria, semelhantes aos blushs e sombras usados hoje em dia, e quase sempre com a pigmentação voltada para o rosa ou para vermelho. Além disso, o arqueólogo acrescentou que as mulheres guardavam esses cosméticos dentre de ostras e conchas.

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Outra excentricidade de uma liderança romana foi protagonizada por Heliogábalo, proclamado imperador ainda na adolescência e que durou pouco tempo no cargo: entre 218 e 222 d.C. Ainda assim, de acordo com o livro A História Secreta dos Imperadores Romanos (Michael Kerrigan, 2009), teve tempo de "encenar uma batalha naval num canal cheio de vinho"

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Sim, o capricho e as excentricidades dos imperadores romanos dariam uma galeria apenas sobre o assunto. Cômodo, por exemplo, não apenas esteve à frente de um dos piores governos da história romana, como também metia o louco ao acreditar que era o melhor gladiador do império. Isso porque, nas batalhas fakes promovidas por ele, a vida dos oponentes era poupada se o deixassem vencer

Não demorou para Cômodo ser assassinado por membros da Guarda Pretoriana — os guarda-costas dos generais do Exército romano. O senador Pertinax foi escolhido para o cargo, mas também não agradou os pretorianos, que também o mataram, e, em seguida, leiloaram o posto mais alto do império. Um ricaço conhecido como Dídio Juliano deu a proposta mais alta e assumiu a coroa. O Senado foi pressionado até que aceitasse o homem. No entanto, o mesmo não foi possível fazer com o povo, que se opôs ao mandatário. Para piorar, três generais se declararam imperadores simultaneamente, e marcharam rumo a Roma. Um deles, Septímio Severo, chegou a ser atacado por forças pretorianas e de Juliano. Mas este, no fim, acabou abandonado, e Severo foi proclamado imperador

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Apesar da vida insalubre, os gladiadores eram verdadeiros pop stars da época. Tanto que os fluidos corpóreos dos melhores eram amplamente comercializados pelo império. As patrícias (mulheres da aristocracia romana), por exemplo, pagavam caro pelo suor desses guerreiros, para misturar a cremes faciais ou em perfumes (?!)

Os frequentadores dos famosos banheiros público de Roma faziam o que tinham que fazer na frente um dos outros, e, claro, a imagem acima é meramente ilustrativa

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