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Estudo indica que ouvir Mozart pode ajudar pacientes epiléticos

Pesquisadores identificaram que uma das composições do austríaco reduz atividades cerebrais associadas à doença

Tecnologia e Ciência|Lucas Ferreira, do R7

Mozart viveu apenas 35 anos
Mozart viveu apenas 35 anos Mozart viveu apenas 35 anos

Um artigo publicado no site Scientific Reports no último dia 16 indicou que uma das composições do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart pode ajudar pacientes de epilepsia com resistência à medicação. Segundo pesquisadores, a Sonata para Dois Pianos em D Maior (K 448) diminuiria a atividade elétrica das partes do cérebro atingidas pela doença.

Escrita em 1781, a composição de Mozart é alvo de estudos da comunidade acadêmica desde os anos 1990, quando foi notado que a música agia na atividade cerebral humana. O fenômeno que vem sendo estudado desde então foi batizado de “Efeito Mozart”.

Para esta pesquisa, cientistas fizeram eletroencefalogramas em 16 adultos que possuem resistência às medicações relacionadas ao tratamento da epilepsia. Os pacientes ouviram de 15 a 90 segundos de uma série de músicas, incluindo a de Mozart.

Segundo o estudo, os 16 adultos tiveram, em média, 66,5% de redução da atividade cerebral associada à doença enquanto ouviam Mozart. Nenhuma outra canção além de K 448, incluindo as músicas favoritas de cada paciente, apresentou tal resultado.

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Essa grande redução foi encontrada, em especial, nos córtices frontais esquerdo e direito do cérebro, responsáveis por parte da regulação das respostas emocionais dos seres humanos.

O que faria a música de Mozart tão especial para epiléticos, então, são as mudanças melódicas dentro de K 448. A partir deste estudo, é possível concluir que abordagens de melodias mais agradáveis podem ajudar no tratamento contra a doença.

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