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Tecnologia e Ciência

EUA investigam controladora do TikTok por espionagem de jornalistas

Empresa admitiu que funcionários coletaram dados ilegalmente para descobrir como informações confidenciais vazaram

Tecnologia e Ciência|Filipe Siqueira, do R7

Controladora do TikTok é investigada por espionar cidadãos dos EUA
Controladora do TikTok é investigada por espionar cidadãos dos EUA

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação para apurar se a ByteDance, controladora do TikTok, espionou jornalistas. O caso foi iniciado no final do passado, mas avançou após a empresa admitir que obteve ilegalmente dados de cidadãos norte-americanos, incluindo jornalistas.

Segundo o New York Times, o FBI e o procurador dos EUA para o Distrito Leste da Virgínia são os responsáveis pelo caso, o que mostra a disposição do governo de endurecer ainda mais as ofensivas contra o app, sediado em Pequim, capital da China.

No momento, o aplicativo já foi banido de dispositivos oficiais dos EUA, Reino Unido e Nova Zelândia.

Em resposta ao site da revista Forbes, a ByteDance afirmou que está disposta a cooperar com os investigadores norte-americanos, além de ainda investigar o caso internamente.


"Nossa investigação interna ainda está em andamento e cooperaremos com quaisquer investigações oficiais quando forem trazidas até nós", afirmou um comunicado da empresa.

Funcionários da empresa espionaram jornalistas dos Estados Unidos, após vazamentos publicados pela imprensa revelaram os estreitos laços que a ByteDance mantém com o governo chinês.


Após um pequeno escândalo, Chris Lepitak, um auditor chefe da ByteDance, foi demitido, enquanto outro executivo que trabalhava na China renunciou.

Uma reportagem de dezembro do Financial Times afirmou que uma equipe trabalhou para descobrir o IP e outros dados de jornalistas, para descobrir se eles estiveram próximos de algum funcionário da ByteDance em períodos próximos do vazamento. Apesar do esforço, nenhuma evidência foi encontrada.

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Em 22 de dezembro, a empresa afirmou que reestruturou todo o departamento de Auditoria Interna e Controle de Risco, para impedir que funcionários, mesmo de alto escalão, acessem dados sigilosos de usuários.

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