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Tecnologia e Ciência

Nova Zelândia proibirá TikTok em dispositivos do Parlamento por preocupações de segurança 

O país, assim como outros, se preocupa com o acesso do governo chinês à localização dos usuários envolvidos com o governo

Tecnologia e Ciência|Do R7

A plataforma está sendo proibida por diversos países preocupados com a segurança digital
A plataforma está sendo proibida por diversos países preocupados com a segurança digital

A Nova Zelândia disse nesta sexta-feira (17) que proibirá o TikTok em dispositivos com acesso à rede parlamentar do país devido a questões de segurança. Assim, ela entra para a lista de países que limitaram o uso do aplicativo de compartilhamento de vídeo em aparelhos relacionados ao governo.

Aumentaram globalmente as preocupações sobre o potencial do governo chinês de acessar a localização de usuários e de dados de contato por meio da ByteDance, empresa chinesa controladora do TikTok.

Na Nova Zelândia, a rede social será banida de todos os dispositivos com acesso à rede do Parlamento até o final de março.

O chefe-executivo do Serviço Parlamentar, Rafael Gonzalez-Montero, disse em um email que a decisão foi tomada após aconselhamento de especialistas em segurança digital e discussões dentro do governo e com outros países.


Algumas exceções especiais poderão ser feitas para aqueles que precisam do aplicativo para fazer seu trabalho, acrescentou. A ByteDance não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

Tanto a força de defesa da Nova Zelândia quanto o Ministério das Relações Exteriores e Comércio disseram que já haviam implementado proibições do TikTok em dispositivos de trabalho.


Um porta-voz da Força de Defesa da Nova Zelândia disse em um email à Reuters que a medida foi uma "abordagem preventiva para proteger a segurança" do pessoal.

Nesta quinta-feira (16), o Reino Unido proibiu o aplicativo em telefones do governo com efeito imediato. As agências governamentais dos Estados Unidos têm até o final de março para excluir o aplicativo dos dispositivos oficiais.


O TikTok disse acreditar que as proibições recentes são baseadas em "equívocos fundamentais" e impulsionadas por uma geopolítica mais ampla, acrescentando que gastou mais de 1,5 bilhão de dólares em rigorosos esforços de segurança de dados e rejeita as alegações de espionagem.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, disse durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (17) que os dois países devem "parar de estender demais e abusar do conceito de segurança nacional e fornecer uma solução justa e ambiente não discriminatório para empresas de todos os países".

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