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Tecnologia e Ciência

Inteligência artificial está exposta aos mesmos erros das redes sociais, diz presidente da Microsoft

Segundo Brad Smith, a indústria exagerou sobre os benefícios das mídias digitais, sem levar em conta os problemas

Tecnologia e Ciência|Do R7

O rápido desenvolvimento da inteligência artificial (IA) corre o risco de reproduzir os erros cometidos pela indústria tecnológica no início da era das redes sociais, alertou o presidente da Microsoft, Brad Smith, em um fórum empresarial em Nova Délhi nesta sexta-feira (25).

A indústria tecnológica "exagerou um pouco sobre os benefícios que as redes sociais poderiam ter trazido ao mundo, e, embora eles sejam muitos, também se deve pensar nos riscos", lamentou Smith durante o B20 (Business 20), evento que reúne empresas privadas durante três dias, antes do encontro do G20.

O presidente da Microsoft alertou sobre o desenvolvimento da inteligência artificial
O presidente da Microsoft alertou sobre o desenvolvimento da inteligência artificial

"Temos que ser lúcidos, temos que nos animar com as possibilidades que nos são oferecidas, mas também refletir, e até mesmo nos preocupar, com os inconvenientes. Temos que construir garantias desde o princípio", alertou.

A IA suscita cada vez mais preocupação no mundo porque esta tecnologia pode ser mal utilizada, como nos vídeos "deep fake", em que pessoas aparecem fazendo afirmações que não fizeram.


Essa tecnologia, que promete revolucionar um vasto leque de profissões, também causa apreensão em muitos trabalhadores, que temem ver transformações em seu emprego ou mesmo o fim de seu cargo.

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Apesar disso, um estudo publicado na segunda-feira (21) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirma que a IA tem mais probabilidade de criar empregos do que de destruí-los.


A investigação também demonstra que essa tecnologia provoca "potenciais mudanças na qualidade dos cargos de trabalho, sobretudo na carga de trabalho e na autonomia".

Os efeitos da inteligência artificial variam consideravelmente entre profissões e áreas, sendo as mulheres mais propensas a ser afetadas do que os homens, segundo o estudo.


De acordo com Smith, a sociedade quer garantir que "esaa nova tecnologia continue a ser controlada pelos humanos".

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