Núcleo da Terra desacelera, e fenômeno pode afetar duração dos dias
Alterações de movimentação poderiam permitir a compreensão do papel exato do núcleo interno do planeta na manutenção do campo magnético
Tecnologia e Ciência|Do R7
![Estudo mostra que o núcleo da Terra desacelerou, e isso pode afetar duração dos dias](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/7DBWEKZCXVKL5BPV2IGSF7OYUA.jpg?auth=e4db9bb253fbc637efb92a257db30c4abf32bc2b0135a063c199c99138783ca1&width=755&height=525)
Um novo estudo revela que o núcleo da Terra pode ter desacelarado. A constatação foi feita a partir de dados de terremotos analisados pelos sismólogos Yi Yang e Xiaodong Song, da Universidade de Pequim, e publicada na revista acadêmica Nature Geoscience.
De acordo com pesquisas realizadas ao longo dos anos, a camada mais profunda e mais quente do planeta possuía um movimento de rotação mais rápido do que o manto e a crosta. Yi Yang e Xiaodong Song acreditam que a "freada" tenha acontecido por volta de 2009.
A observação leva em conta diversos pontos do planeta, o que confirma que o fenômeno é global. "Ficamos bastante surpresos!", afirmou a dupla à Nature Geoscience.
A mudança pode ajudar a esclarecer o papel que o núcleo interno desempenha na manutenção do campo magnético do planeta. Outra questão são as alterações que essa nova movimentação pode gerar como um todo.
Os dados sugerem que a estrutura pode até estar no processo de voltar à subrotação, o que pode causar fenômenos geofísicos mais amplos, como aumento ou diminuição na duração de um dia na Terra.
Outras alterações possíveis seriam mudanças nas temperaturas do planeta e no nível do mar.
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O novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU — o IPCC —, publicado nesta segunda-feira (4), propõe uma série de medidas para lutar contra o fenômeno e manter a possibilidade de um futuro "viável". O estudo tem cerca de...
O novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU — o IPCC —, publicado nesta segunda-feira (4), propõe uma série de medidas para lutar contra o fenômeno e manter a possibilidade de um futuro "viável". O estudo tem cerca de 2.800 páginas, produto do consenso científico mais extenso até agora