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Oceanos registraram recorde de calor no mês de maio

Temperaturas registradas nos últimos 30 dias em mares sem geleiras são as maiores desde o ano de 1950

Tecnologia e Ciência|

A superfície dos oceanos teve o mês de maio mais quente já registrado — informou o serviço europeu Copernicus nesta quarta-feira (7).

"As temperaturas da superfície do oceano já estão atingindo níveis recordes, e nossos dados indicam que a temperatura média de todos os mares sem gelo em maio de 2023 foi maior do que qualquer outro maio", disse vice-diretora do serviço europeu Copernicus sobre mudanças climáticas, Samantha Burgess, em um comunicado.

Este último boletim é baseado na análise de computador gerada a partir de bilhões de medições de satélites, mas também de navios, aviões e estações meteorológicas em todo o mundo. Os dados usados pelo Copernicus remontam, em alguns casos, a 1950.

Em relação à temperatura do planeta como um todo, o mês de maio foi o segundo mais quente já registrado.

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As temperaturas médias da superfície oceânica em maio "ficaram em torno de 19,7°C, ou seja, 0,26°C acima da média de 1991-2020", disse um porta-voz da Copernicus à AFP.

Temperaturas dos oceanos subiram no mês de maio
Temperaturas dos oceanos subiram no mês de maio Temperaturas dos oceanos subiram no mês de maio

O oceano absorveu cerca de 90% do aumento de calor provocado pela atividade humana.

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"Maio de 2023 foi o segundo mais quente em nível global, enquanto observamos o sinal do El Niño, que continua emergindo no Pacífico equatorial”, acrescentou Burgess.

El Niño é um fenômeno climático natural geralmente associado ao aumento das temperaturas, a uma seca acentuada em algumas partes do planeta e a chuvas intensas em outras.

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Apareceu pela última vez em 2018-2019 e deu lugar a um episódio particularmente longo de quase três anos de La Niña, que provoca efeitos contrários, incluindo uma queda nas temperaturas.

No início de maio, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) estimou que havia 60% de chances de que o El Niño se desenvolvesse antes do final de julho e 80% de chances de isso acontecer antes do final de setembro.

Somado ao impacto dos gases de efeito estufa, este fenômeno pode tornar o período 2023-2027 o mais quente já registrado, disse esta organização semanas atrás.

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