UFRJ discute com Bombeiros regularizar prédios históricos
Parceria pretende criar projetos de prevenção contra incêndio como o que destruiu o Museu Nacional no início de setembro
Tecnologia e Ciência|Da Agência Brasil
![Museu Nacional era ligado à UFRJ](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/5SBU7PMMGVNG5FM5GR5EFVDGFQ.jpg?auth=618e02e9c94c3329a353f387872fa8261b8e35c367f09cae61f7fdbf5e1aae46&width=460&height=305)
Uma comitiva da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) discutiu, na última segunda-feira (24), com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, coronel Roberto Robadey Jr., a regularização das edificações históricas pertencentes à instituição.
Durante o encontro, o reitor da UFRJ, Roberto Leher, expôs questões relacionadas à segurança contra incêndio e pânico dos imóveis. O coronel propôs um Termo de Cooperação Técnica nos moldes do documento assinado com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) na semana passada.
Museu Nacional inspira plano mundial de prevenção da Unesco
A finalidade da parceria não é isentar as edificações do Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros previsto na legislação vigente, mas auxiliar na confecção de projetos de segurança e propor atividades de prevenção. O reitor se comprometeu a apresentar um projeto com as necessidades das edificações para ser avaliado pela corporação.
“O Corpo de Bombeiros está à disposição de qualquer representante de edificações tendo em vista a regularização dos imóveis no que diz respeito à segurança contra incêndio e pânico. Com a UFRJ não seria diferente. Fico feliz que o reitor tenha nos procurado. Nosso objetivo é sempre colaborar para que tragédias possam ser evitadas. Precisamos valorizar e disseminar a cultura da prevenção”, disse o coronel Robadey.
O encontro tratou, ainda, da cooperação acadêmica entre as duas instituições. O coronel retomou a discussão sobre a cessão de um espaço da UFRJ, na Ilha do Fundão, para a instalação do Instituto Tecnológico de Defesa Civil, conforme previsto há alguns anos. A questão ficou de ser reavaliada pela universidade em conjunto com a Secretaria de Estado de Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros.