Os golpes por WhatsApp conseguem atingir um grande número de pessoas pela facilidade de compartilhar uma mensagem. Os cibercriminosos mudam a isca para atrair novas vítimas, mas o objetivo é sempre roubar dados e logins de acesso de redes sociais. Leia também: Falso desconto é um dos principais golpes da Black Friday, diz Procon Segundo um levantamento da Dfndr Lab, laboratório especializado em segurança digital, os casos de vagas de emprego falsas aumentaram 174% de janeiro a outubro deste ano, saltando de 861.962 para 2.368.296. Os anúncios falsos costumam circular entre usuários e também em grupos do aplicativo por meio de links quase idênticos ao de empresas famosas. Ao abrir o link, o usuário é incentivado a responder uma pesquisa para concluir um suposto cadastro e, posteriormente, compartilhar o ataque com seus contatos no WhatsApp. Depois do compartilhamento, o usuário é direcionado para uma página falsa, onde ele pode ser induzido a informar suas credenciais de acesso de redes sociais ou informações pessoais, como nome completo e CPF. Segundo Emilio Simoni, diretor do Dfndr Lab, a tendência é que nos próximos meses esses golpes se intensifiquem, principalmente com a aproximação do Natal, já que nesta época do ano há uma grande oferta de empregos temporários. Para não cair em golpes que circulam pelo WhasApp, verifique se o link é verdadeiro nos sites oficiais das marcas e fique atento a promessas muito vantajosas, preços muito baixos e até oportunidades de emprego. Na dúvida, não compartilhe links de procedência desconhecida nas redes sociais ou em aplicativos de troca de mensagens. Veja também:Conheça 7 armadilhas usadas para aplicar golpes pelo WhatsApp