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Chamado de 'racista', Feliciano manda prender manifestantes e provoca confusão com a polícia

Colegas abraçam acusado de xingamento, tentam impedir prisão, e duas pessoas acabam detidas

Brasil|Marina Marquez, do R7, em Brasília

Feliciano suspende sessão após confusão com polícia da Câmara nesta quarta
Feliciano suspende sessão após confusão com polícia da Câmara nesta quarta Feliciano suspende sessão após confusão com polícia da Câmara nesta quarta

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), enfrentou novas manifestações contra sua presença à frente do órgão nesta quarta-feira (27). Durante a sessão, houve muita confusão, empurra-empurra e duas pessoas acabaram presas.

Depois de uma discussão com um dos manifestantes, Feliciano pediu a prisão de um homem e gerou confusão entre a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados e ativistas contrários a ele e que pedem sua renúncia. 

A confusão começou quando um dos manifestantes contra ele gritou que ele era racista. Feliciano retrucou e pediu a prisão dele.

— Ele me chamou de racista. É um crime. Eu quero que ele saia daqui preso.

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Mais tarde, durante a confusão, mais um manifestante que tentou proteger o primeiro homem detido e se envolveram na discussão com a polícia da Câmara também fora detidos. Acompanhados de um advogado do PSOL, os dois prestam depoimento à Polícia Legislativa e deverão ser liberados.

Quando os policiais foram até o manifestante para tirá-lo da sala, os outros o abraçaram, fizeram um cordão e tentaram impedir a saída. Depois de discussão e empurra-empurra o homem foi retirado da sala, mas os manifestantes que continuaram na sala continuam gritando e impedindo o transcorrer da audiência.

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Após confusão, sessão da Comissão mudou de sala e continuou normalmente
Após confusão, sessão da Comissão mudou de sala e continuou normalmente Após confusão, sessão da Comissão mudou de sala e continuou normalmente

Diante da confusão, Feliciano suspendeu a sessão por 5 minutos e trocou o local da reunião. O presidente da Comissão de Direitos Humanos avisou ainda que não permitiria a entrada de manifestantes nesse novo plenário.

Após a troca do local do encontro, alguns deputados contrários à presidência da Comissão, como Jean Wyllys (PSOL-RJ), pediram a palavra, mas a sessão prosseguiu normalmente.

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Depois de uma reunião de praxe do PSC na última terça-feira (26), Feliciano ganhou o apoio do partido para permanecer no comando da Comissão. Líderes de partidos, porém, comandados pelo presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), se reuniram ontem para discutir a polêmica e tentar encontrar uma solução.

Senhas

Para evitar confusões como a de hoje e a da semana passada, quando Feliciano se irritou com os gritos que pediam sua renúncia e decidiu abandonar a sessão, a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados liberou apenas 40 senhas para os manifestantes nesta quarta-feira (27). Eram 20 favoráveis à continuidade de Feliciano na presidência da Comissão e 20 contrários à proposta.

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