O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta terça-feira (17) que em algum momento o partido precisará discutir se vai deixar o governo ou se vai continuar atrelado a um projeto que, segundo ele, não tem a real participação peemedebista.
Defensor do desembarque do PMDB da administração da petista Dilma Rousseff, Cunha aproveitou discurso no congresso nacional da fundação peemedebista Ulysses Guimarães para dizer que a voz do partido não será abafada por meia dúzia de "carguinhos" daqueles que não têm compromisso com a legenda.
O PMDB ocupa hoje sete ministérios, entre eles a importante pasta da Saúde, e o vice-presidente da República, Michel Temer, que é também o presidente da legenda.
Cunha disse ainda que o PMDB não vai poder se furtar de debater seu destino e ressaltou que "é inevitável" que o partido tenha candidato próprio à Presidência da República em 2018.
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