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Relator da LDO não descarta arrecadação com CPMF para o ano que vem

Fagundes manteve em seu parecer a CPMF como possível fonte de R$ 33,2 bilhões para 2017

Brasil|Da Agência Brasil


O relator da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2017 no Congresso, senador Wellington Fagundes (PR-MT), não descarta a possibilidade de recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Fagundes manteve em seu parecer a CPMF como possível fonte de R$ 33,2 bilhões para o ano que vem e classificou o tributo como uma “forma eficaz” de arrecadação.

A recriação da CPMF, no entanto, ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional, onde tramita em forma de proposta de emenda à Constituição.

Segundo Fagundes, o trecho em seu parecer que trata da arrecadação com a CPMF é o mesmo enviado pela equipe econômica da presidenta afastada Dilma Rousseff, e que foi mantido pelo governo Temer.

— O governo já anunciou que deverá mandar medidas amargas. Ao mesmo tempo, o presidente disse que não vai enviar nenhuma medida antes de definir o impeachment. [...] Não posso dizer pelo governo, o que posso dizer é que a CPMF é uma forma de arrecadação eficaz. Está provado que ela é extremamente eficaz. Agora, se o governo vai mandar e se o Congresso vai aprovar, não posso garantir.


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Segundo Fagundes, o governo terá que buscar formas de arrecadação, seja com a volta da CPMF ou outras medidas.

— O presidente Michel já veio a público dizer que medidas amargas terão que ser tomadas. Com o déficit de R$ 139 bilhões o governo terá que arrumar fontes de arrecadação e essas fontes têm que ser aqui dentro do próprio País.


Votação

O relator disse que a intenção é votar a LDO na próxima quarta-feira (13) na CMO (Comissão Mista de Orçamente) e no plenário do Congresso apenas em agosto, após o chamado recesso branco.

— Entendemos que é importante que vote na comissão o relatório. Na comissão estamos dando a sinalização para o mercado que o Congresso já está aceitando a meta, o Congresso está buscando fazer um orçamento realista, que permita ao governo federal, estaduais e municipais fazerem um planejamento real para o País.

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Fagundes ressaltou que seu relatório prevê obrigações e exigências para que obras inacabadas sejam retomadas.

— Colocamos mais quesitos para fazer com o que o Brasil conclua essas milhares de obras inacabadas que causam prejuízo muito grande.

Protocolado ontem (10) na CMO, o parecer de Fagundes incorpora a aprovação do déficit de R$ 139 bilhões para 2017, anunciado pela equipe econômica na semana passada. O substitutivo também considera o mecanismo que limita o crescimento dos gastos à inflação.

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