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Polícia prende mais um suspeito de integrar quadrilha que teria fraudado o Enem

Jovem foi preso na sede do Ministério Público em Montes Claros, onde fazia estágio

Minas Gerais|Thaís Mota, do R7

Na última segunda-feira (24), a PC realizou diligências e apreendeu carros de luxo na casa dos suspeitos de integrar a quadrilha
Na última segunda-feira (24), a PC realizou diligências e apreendeu carros de luxo na casa dos suspeitos de integrar a quadrilha

A Polícia Civil de Montes Claros prendeu na última terça-feira (25) mais um suspeito de integrar uma quadrilha que teria fraudado o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o vestibular de medicina da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, realizado no último fim de semana em Belo Horizonte.

Segundo o delegado Rogério Evangelista, o suspeito foi detido em cumprimento de mandado de prisão expedido pela Justiça. Ele foi preso na sede do Ministério Público em Montes Claros, onde fazia estágio, e também teve um computador de uso pessoal apreendido.

Ainda conforme o delegado, as investigações apontam que o estudante teve acesso prévio à prova do Enem na cidade de Pontas de Lacerda (MS) e teria resolvido questões de geografia e história em troca de R$ 2.000. Em seguida, ele teria passado as respostas para outros integrantes da quadrilha, responsáveis por vender o gabarito a candidatos interessados. Mas, o suspeito garantiu que não recebeu o pagamento pelo serviço.

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Entretanto, o inquérito que apura a possível fraude está sendo conduzido pela Polícia Civil de Belo Horizonte, juntamente com o Ministério Público, e somente após a conclusão das investigações será possível confirmar se a prova do Enem realmente vazou e se há outros envolvidos no esquema.

No último domingo (23), 33 pessoas, sendo 11 integrantes da quadrilha, foram presos em flagrante durante o vestibular de medicina da Faculdade de Ciências Médicas. Segundo a PC, os suspeitos faziam parte das provas rapidamente, saiam com as respostas das questões e repassavam para outros candidatos por meio de transmissão eletrônica. Já na segunda-feira (24), a PC realizou diligências em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, e no Garujá (SP). A quadrilha cobrava entre R$ 70 mil e R$ 200 mil por vaga.


Outro caso

A Polícia Federal também investiga o caso de estudante do Piauí que relatou ter recebido, pouco antes da prova do Enem, realizada nos dias 8 e 9 de novembro, uma foto da página da prova onde estaria o tema da redação. Segundo o candidato, a foto foi enviada a um grupo por meio de aplicativo de celular.

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