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Número de atentados em SC chega a cem em 16 dias

Carro ficou totalmente queimado e caminhão foi atacado nesta madrugada

Cidades|Do R7, com Agência Brasil

Nesta quinta-feira (14), trabalhadores de ônibus públicos fizeram assembleia e decidiram paralisar a frota às 19h
Nesta quinta-feira (14), trabalhadores de ônibus públicos fizeram assembleia e decidiram paralisar a frota às 19h Nesta quinta-feira (14), trabalhadores de ônibus públicos fizeram assembleia e decidiram paralisar a frota às 19h

Com mais dois ataques registrados pela Polícia Militar na madrugada de desta sexta-feira (15), em Santa Catarina, subiu para cem o número de ocorrências associadas à onda de violência que ocorre no estado desde o dia 30 de janeiro. Ao menos 30 cidades já foram atacadas em 16 dias. Até agora 36 suspeitos foram presos e 18 adolescentes foram apreendidos. Um homem foi morto em confronto com policiais militares em Joinville.

Segundo o último boletim da PM, em Laguna, no litoral sul catarinense, dois homens atiraram um artefato inflamável, contendo gasolina, contra um caminhão de guincho, que não chegou a pegar fogo. Nenhum suspeito foi detido. A outra ocorrência foi registrada no município de Içara, no sul do Estado. Dois homens atearam fogo em um veículo que ficou totalmente queimado. A dupla rendeu o motorista que aguardava a mulher no interior do carro, obrigando-o a sair do automóvel. Ele foi levado a um hospital da região em estado de choque por homens do Corpo de Bombeiros. Os responsáveis pelo incêndio não foram localizados.

Para ajudar a conter os ataques, a Força Nacional de Segurança Pública deve ser enviada ao Estado, conforme informações da assessoria de imprensa do governo catarinense. As autoridades ligadas à área de segurança pública, no entanto, têm mantido sigilo sobre os detalhes das ações para dar fim à onda de atentados.

Com onda de ataques, escolas estaduais de Florianópolis suspendem aulas noturnas nesta sexta-feira

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Estado vai continuar a oferecer escoltas a ônibus em Florianópolis

Em reunião com o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, colocou à disposição de Santa Catarina tropas federais, além da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal.

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Na quarta-feira (13), eles se reuniram em Florianópolis para discutir a transferência de presos de facções criminosas que atuam dentro do sistema prisional para unidades do RDD (Regime Disciplinar Diferenciado). As autoridades alegam que, “por medida de segurança”, não serão reveladas possíveis datas para a ação nem os locais para onde os presos serão levados.

Segundo o ministério, as informações dos acertos entre o governo estadual e a pasta não estão sendo divulgadas para não comprometer o objetivo das ações destinadas à onda de violência.

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Onda de violência

Santa Catarina vive há 16 dias uma série de ataques criminosos. Dezenas de ônibus e outros veículos já foram incendiados, bases da PM e delegacias foram atacadas e até casas de agentes de segurança do Estado também foram alvo dos bandidos.

O motivo dos atentados teria relação com maus-tratos a detentos, assim como aconteceu em novembro. Um vídeo gravado em um presídio de Joinville mostrou presos sendo torturados por agentes penitenciários. O policiamento foi reforçado em todas as regiões.

O número de cidades em Santa Catarina que registraram ataques supostamente feitos por uma facção que atua no Estado já supera o verificado em 2012, ano em que a série de atentados começou. Em pouco mais de duas semanas, foram registrados cem casos, a maioria deles ônibus incendiados.

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