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Desemprego atinge 14 milhões em novembro, maior nível da pandemia

No mês, 28,6 milhões de pessoas fizeram algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus e 6,5 milhões deram resultado positivo 

Economia|Ulisses de Oliveira, do R7

Taxa de desemprego chegou a 14,2% em novembro, diz IBGE
Taxa de desemprego chegou a 14,2% em novembro, diz IBGE Taxa de desemprego chegou a 14,2% em novembro, diz IBGE

A taxa de desemprego chegou a 14,2%, atingindo 14 milhões de brasileiros em outubro, segundo a Pnad Covid (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid), divulgada nesta terça-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É o maior valor absoluto desde o início da série, com um aumento de 2% frente a outubro e de 38,6%, desde o início da pesquisa (maio).

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Conforme o IBGE, a população ocupada (84,7 milhões em novembro) cresceu 0,6% em relação a outubro e, pela primeira vez desde o início da pesquisa, teve alta (0,3%) frente a maio (84,4 milhões de pessoas).

A pesquisa aponta ainda que o Amapá apresentou a maior proporção (6,9%) de pessoas ocupadas afastadas do trabalho que tinham devido ao distanciamento social. Segundo o instituto, o percentual de pessoas nesta situação caiu em 11 das 27 unidades da federação. Nas demais, houve estabilidade.

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Entre os 4,4 milhões de trabalhadores afastados do trabalho que tinham na semana de referência, 879 mil (ou 19,8%) estavam sem a remuneração do trabalho.

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Norte e Nordeste foram as regiões com os maiores percentuais de domicílios recebendo auxílio emergencial: 57% e 55,3%, respectivamente.

Conforme o IBGE, os cinco estados com os maiores percentuais foram Amapá (70,1%), Pará (61,1%), Maranhão (60,2%), Alagoas (58,4%) e Piauí (57,5%).

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Testes

Até novembro, 28,6 milhões de pessoas (13,5% da população) haviam feito algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus. Até outubro esse número estava em 25,7 milhões de pessoas ou 12,1% da população.

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Entre esse grupo testado, 22,7% (ou 6,5 milhões) apresentaram resultado positivo em novembro. O número era 5,7 milhões (22,4%) em outubro.

O maior percentual dos examinados ficou entre os de 30 a 59 anos de idade (18,2%). Praticamente não houve diferença no percentual de homens e de mulheres que fizeram algum teste (13,2% e 13,8%, respectivamente).

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De acordo com a Pnad Covid, quanto maior o nível de escolaridade, maior foi o índice de pessoas que fez algum teste: entre aquelas sem instrução ao fundamental incompleto (7,3%) e entre aqueles com superior completo ou pós-graduação (28,0%).

Dos que se submeteram a algum teste, 12,7 milhões fizeram o Swab (que utiliza haste para coleta de amostras) e 26,6% deram resultado positivo; 12,4 milhões utilizaram o teste-rápido, com coleta de sangue do furo no dedo, e 17,2% testaram positivo; e 8 milhões fizeram o teste de coleta de sangue da veia no braço e 25,5% apresentaram diagnóstico positivo para coronavírus.

De acordo com a pesquisa, os maiores percentuais de testes foram do Distrito Federal (25,6%), Goiás (20,7%) e Piauí (20,6%). E os menores foram no Acre (8,8%), Pernambuco (9,3%) e Alagoas (10,3%).

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