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Dólar recua com dados do emprego nos EUA, mas segue acima de R$ 2,25

A moeda norte-americana recuou 0,41%, a R$ 2,2605 na venda, após atingir R$ 2,2825 na máxima

Economia|

Segundo a BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,7 bilhão
Segundo a BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,7 bilhão Segundo a BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,7 bilhão

Números fracos sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos fizeram o dólar fechar em queda nesta sexta-feira (1º), mas continuou acima do teto informal de R$ 2,25 e, na avaliação de operadores, não deve voltar a níveis muito mais baixos tão cedo.

A moeda norte-americana recuou 0,41%, a R$ 2,2605 na venda, após atingir R$ 2,2825 na máxima do dia logo após a abertura. Na semana, acumulou alta de 1,48%. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,7 bilhão.

O gerente de operações do Banco Confidence, Felipe Pellegrini, o "mercado tem se preparado para números fortes nos EUA, que poderiam provocar saídas fortes (de recursos) do Brasil por motivarem alta dos juros lá".

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A economia norte-americana criou 209 mil vagas fora do setor agrícola no mês passado, abaixo das expectativas de 233 mil vagas, e elevou a taxa de desemprego a 6,2%. Esses sinais de capacidade ociosa no mercado de trabalho podem levar o Federal Reserve, banco central dos EUA, a manter os juros baixos por um tempo.

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A maioria dos economistas vê o primeiro aumento nos juros no segundo trimestre do próximo ano. Taxas mais altas nos EUA têm a capacidade de atrair investimentos alocados em outras praças financeiras, como a brasileira.

Segundo analistas, o número não é suficiente para impactar fortemente as expectativas sobre o Fed, o que explica a desvalorização mais suave da moeda norte-americana em outros mercados. No Brasil, investidores aproveitaram a oportunidade para realizar lucros após o dólar bater em R$ 2,28 no intradia, primeira vez desde o início de junho e antes da divulgação dos dados de emprego nos EUA.

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"Alguns vendedores entraram no mercado no fim da manhã e aproveitaram que o viés era de queda", afirmou o operador da corretora Intercam Glauber Romano, para quem o dólar deve continuar oscilando acima do teto da banda informal de R$ 2,20 a R$ 2,25.

A divisa dos EUA vinha oscilando nesse intervalo, que agradaria ao Banco Central brasileiro por não ser inflacionário e não prejudicar as exportações, desde o início de abril, com pequenos períodos de exceção.

"Mesmo com os dados mais fracos, o Fed tem tido um discurso marginalmente mais 'hawkish', o cenário externo tem muitas incertezas", disse o economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank, Jankiel Santos.

Ele lembrou que, no Brasil, o mercado também tende a ficar mais volátil com a proximidade das eleições presidenciais em outubro.

Segundo especialistas, se essa volatilidade se mostrar muito intensa, o BC pode enfrentá-la aumentando as rolagens de swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Porém, se a mudança de patamar se der de forma gradual, acreditam que a autoridade monetária não deve mudar sua atuação de rolar cerca de 70 por cento dos lotes que vencem mês a mês.

Por enquanto, o BC não anunciou o início da rolagem dos swaps que vencem em 1º de setembro, que correspondem a US$ 10,070 bilhões. Segundo a assessoria de imprensa da instituição, o processo deve começar no mais tardar na semana que vem.

Pela manhã, a autoridade monetária deu continuidade às atuações diárias vendendo a oferta total de até 4 mil swaps, com volume correspondente a US$ 198,7 milhões. Foram vendidos 3.500 contratos para 2 de fevereiro e 500 contratos para 1º de junho de 2015.

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