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Mais da metade dos jovens empregados na América Latina está na informalidade

Segunda a OIT, 27 milhões de jovens entre 15 e 24 anos trabalham informalmente na região

Economia|Do R7

Diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe destacou que 6 em cada 10 postos de trabalho para jovens são informais
Diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe destacou que 6 em cada 10 postos de trabalho para jovens são informais

Pelo menos 27 milhões de jovens entre 15 e 24 anos trabalham informalmente na América Latina e no Caribe, o que representa 55% do total de jovens ocupados na região, segundo o relatório "Formalizando a informalidade juvenil", que a OIT (Organização Internacional do Trabalho) apresentou nesta quarta-feira (22) em Lima.

A diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco, destacou que seis em cada dez postos de trabalho para jovens estão na informalidade, e isso constitui "uma preocupação maior ao desemprego juvenil porque afeta diretamente a qualidade e as condições do trabalho".

Tinoco apresentou as principais conclusões do estudo junto à diretora do escritório da OIT para os países andinos, Carmen Moreno, e o especialista regional da OIT em emprego juvenil, Guillermo Dema.

Entre os países com as maiores taxas de emprego juvenil informal estão Peru, Paraguai, Guatemala, El Salvador e Honduras, com percentuais que variam entre 70% e 80% dos jovens que trabalham.


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As taxas mais baixas estão na Costa Rica e no Uruguai, onde a informalidade do emprego juvenil é de 30% e 33%, respectivamente. O relatório também destacou que 91,8% dos trabalhadores domésticos com idades entre 15 e 24 anos estão em condições de informalidade, e 86,4% dos jovens que trabalham independentes também exercem sua profissão de maneira irregular.

O estudo assinalou ainda que, entre as microempresas que possuem entre um e dez trabalhadores, a taxa de informalidade juvenil é de 72,1%, mas este número cai para 22,6% quando a empresa supera a dezena de empregados.


O estudo da OIT considera trabalho informal quando o empregado não possui contrato de trabalho de acordo com a legislação, não está registrado na seguridade social nem em um sistema de previdência, entre outros benefícios sociais, explicaram os representantes do organismo internacional.

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