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Educação

Ministro da Educação diz que vai dar apoio para que USP saia da crise 

Henrique Paim pretende se reunir em breve com o reitor Marco Antonio Zago 

Educação|Do R7

Funcionários da universidade estão em greve desde o dia 27 de maio devido ao congelamento de reajuste salarial neste ano
Funcionários da universidade estão em greve desde o dia 27 de maio devido ao congelamento de reajuste salarial neste ano

O ministro da Educação, Henrique Paim, disse estar acompanhando a crise financeira da USP (Universidade de São Paulo). Paim falou sobre os problemas da instituição durante o Fórum Estadão Brasil Competitivo, realizado nesta terça-feira (19), em São Paulo.

Segundo o ministro, um encontro entre ele o reitor da USP, Marco Antonio Zago, está marcado para ocorrer em breve.

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— A universidade é referência para o Brasil, possui cooperação com o MEC, com o governo federal, e nós estamos acompanhando de perto essa questão. Vamos ter uma reunião em breve para discutir como o MEC pode apoiar.


Paim lembrou ainda que a universidade tem autonomia de gestão, mas se mostrou disposto a debater com a instituição de ensino caminhos para a superação dos atuais problemas.

— Precisamos ver o que está acontecendo na USP e dar todo apoio, disse. 


Crise financeira 

Os servidores das universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e unicamp) estão em greve desde maio. No período, uma crise financeira nas três instituições foi anunciada e levou as universidades a congelarem reajustes salariais neste ano.


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No primeiro semestre, o comprometimento do orçamento da USP com o pagamento dos seus mais 20.000 funcionários (entre docentes e técnico-administrativos) foi de 105,5% — total de R$ 2,27 bilhões, sendo que os recursos repassados pelo Estado à instituição no mesmo período atingiram apenas R$ 2,15 bilhões.

No último dia 15, o reitor Zago se reuniu com cerca de 80 diretores de unidades de ensino e pesquisa da universidade para anunciar medidas prevendo um reequilíbrio orçamentário. Na ocasião, foi oficializado o programa de demissão voluntária de 3.000 funcionários e o direcionamento do HU (Hospital Universitário) para o governo estadual.

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