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PF realiza Operação contra fraudadores do Enem e de outros vestibulares

Investigações apontam que grupo pretendia viabilizar a compra de vaga no ensino superior

Educação|Do R7, com Agência Estado e Agência Brasil

PF afirma que os envolvidos já teriam neste ano fraudado ao menos dois processos seletivos no País
PF afirma que os envolvidos já teriam neste ano fraudado ao menos dois processos seletivos no País PF afirma que os envolvidos já teriam neste ano fraudado ao menos dois processos seletivos no País

Em pleno final de semana de aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a Polícia Federal deflagrou duas operações para reprimir fraudes no exame: a Operação Embuste, em Minas Gerais, e a Operação Jogo Limpo, nos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará.

Segundo as investigações da Operação Embuste, o grupo pretendia fraudar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2016, permitindo que pessoas não efetivamente aptas pudessem ter acesso aos cursos, mediante uma compra de vaga, especialmente no curso de Medicina.

De acordo com a PF, os envolvidos já teriam neste ano fraudado ao menos dois processos seletivos: o vestibular realizado na cidade de Mineiros, em Goiás, ocorrido nos dias 15 e 16 de outubro, e o vestibular para Medicina, realizado em Vitória da Conquista, na Bahia, nos dias 22 e 23.

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A operação cumpre 28 mandados judiciais, sendo quatro de prisão temporária, quatro de condução coercitiva, 15 de busca e apreensão e cinco mandados de sequestro de bens, todos expedidos pela Justiça Federal de Montes Claros, em Minas Gerais.

No decorrer das investigações, a PF conseguiu identificar o repasse de gabaritos para candidatos em diversas partes do País, o que evidencia a fraude ao Enem 2016.

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Ainda segundo a polícia, os presos poderão responder por crimes contra a fé pública, o patrimônio, a paz pública, entre outros delitos.

Operação Jogo Limpo

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Já a Operação Jogo Limpo tem como alvo cumprir 22 mandados de busca e apreensão de pessoas suspeitas de terem cometido fraude no Enem e que fariam a prova novamente este ano. Segundo a PF, foram identificadas 22 pessoas que teriam apresentado respostas suspeitas de fraude, a partir da análise de gabaritos apresentados em anos anteriores. A identificação foi feita em conjunto com o Inep.

Confirmada a fraude, os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato, cuja pena é reclusão de um a cinco anos e multa; uso de documento falso; fraude em certame de interesse público, cuja pena é reclusão de um a quatro anos e multa; e crime por integrar organização criminosa, reclusão de 3 a 8 anos e multa.

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