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Educação

Reitor da USP é convocado para audiência pública na Assembleia Legislativa; grevistas marcam ato

A intenção é ouvir Antonio Zago sobre USP Leste e a situação orçamentária da universidade

Educação|Do R7

O reitor da USP (Universidade Estadual de São Paulo), Marco Antonio Zago, foi convocado para participar de uma audiência pública na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) nesta quarta-feira (27) às de14h30.

A reunião foi marcada pela Comissão de Educação e Cultura da Alesp. A intenção é ouvir o reitor Zago sobre a situação do campus da USP Leste, sobre a situação orçamentária da universidade e o corte no orçamento proposto para superar a crise financeira.

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O Fórum das Seis, entidade que representa os sindicatos de professores e de funcionários das três universidades estaduais (USP, Unesp e Unicamp), convocou para hoje uma manifestação em frente à Alesp às 14 horas.


A concentração dos manifestantes acontecerá às 12h em frente ao MAC—USP (Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo), localizado na Cidade Universitária, na zona oeste da capital paulista.

Crise financeira 


Os servidores das três universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) estão em greve desde maio. No período, uma crise financeira nas instituições foi anunciada e levou as universidades a congelarem reajustes salariais neste ano.

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No primeiro semestre, o comprometimento do orçamento da USP com o pagamento dos seus mais 20.000 funcionários (entre docentes e técnico-administrativos) foi de 105,5% — total de R$ 2,27 bilhões, sendo que os recursos repassados pelo Estado à instituição no mesmo período atingiram apenas R$ 2,15 bilhões.

No dia 15 de agosto, o reitor da USP Marco Antonio Zago se reuniu com cerca de 80 diretores de unidades de ensino e pesquisa da universidade para anunciar medidas prevendo um reequilíbrio orçamentário.

Na ocasião, foi oficializada a proposta de um programa de demissão voluntária de 3.000 funcionários e de direcionamento do HU (Hospital Universitário) para o governo estadual.

Os grevistas na USP exigem reajuste salarial de 9,78% e são contrários às medidas de reequilíbrio orçamentário propostas pela reitoria. 

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