Marilza Vieira Cunha Rudge, vice-reitora da Unesp
DivulgaçãoApós uma aluna do curso Nutrição da Unesp (Universidade Estadual Paulista), campus de Botucatu, ter denunciado ter sido estuprada em uma festa estudantil na última semana, a vice-reitora no exercício da reitoria instituição, Marilza Vieira Cunha Rudge, manifestou-se publicamente sobre o caso.
Em nota de repúdio divulgada no último dia 30, a professora diz que estudantes envolvidos nesse tipo de crime “devem ser identificados e punidos na forma mais rigorosa da Lei”. A professora encoraja as vítimas a denunciar casos de violência para que os culpados sejam punidos.
— Como vice-reitora no exercício da reitoria e como mulher, não poderia deixar passar em branco tais denúncias, escreve.
Aluna denuncia estupro em festa da Unesp
Na carta, Marilza afirma que irá exigir que os fatos sejam apurados com rigor e as penalidades impostas, “ainda que o crime não tenha acontecido dentro dos campus da universidade". Ela anuncia que quaisquer denúncias de supostos casos de trote violento e de estupro recebidas pela Unesp serão objeto de processos administrativos.
— Lamento e me solidarizo com todas as alunas e alunos que possam ter sido submetidos a esse e qualquer outro constrangimento que fira sua dignidade como pessoa.
Foi informado que a Ouvidoria da Unesp (ouvidoria@reitoria.unesp.br) está aberta para o recolhimento de relatos e denúncias sobre casos de violência sexual nos campi da instituição.
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A vice-reitora faz ainda um apelo aos diretores de unidade, para que abram sindicâncias quando souberem de casos de violência contra alunas.
— Conclamo também as autoridades policiais e acadêmicas para a apuração clara e transparente das denúncias de trotes violentos e estupros que chegam à Universidade, completa.