A campanha da presidente Dilma Rousseff declarou nesta quarta-feira (3) ter recebido R$ 116 milhões em doações. O valor, declarado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na segunda prestação parcial de contas da campanha, é quase três vezes maior que os R$ 42,3 milhões que a campanha do senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) declarou ter arrecadado até o último dia 28 de agosto.
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Coordenador das finanças da campanha tucana, o ex-ministro José Gregori disse ao R7, contudo, que desde que os dados foram entregues ao TSE, já entraram nos cofres de Aécio mais R$ 9,5 milhões. Já os coordenadores da campanha petista avaliaram o volume de recursos divulgado nesta quarta-feira como acima das expectativas.
O prazo para que as campanhas apresentassem a segunda prestação de contas dos comitês à Justiça Eleitoral terminou nesta terça-feira (2) e os dados oficiais devem ser divulgados no próximo fim de semana. Na primeira parcial de contas, divulgada no início de agosto, quando Eduardo Campos ainda era o candidato do PSB, os três principais candidatos à Presidência haviam declarado valores muito próximos.
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Na primeira prestação de contas parcial, feita no início de agosto, o comitê de Dilma havia arrecadado R$ 9 milhões. Já Aécio havia declarado R$ 8,1 milhões, enquanto Eduardo Campos, que morreu em acidente de avião no dia 13 de agosto deste ano, tinha recebido apenas R$ 4 milhões.
Teto de gastos
Apesar da grande diferença de arrecadação, as companhas de Dilma e Aécio pretendem gastar quase o mesmo nestas eleições. Enquanto Dilma tem o teto de gastos estipulado em R$ 298 milhões, Aécio, que atualmente ocupa o terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás da ex-senadora Marina Silva (PSB), pretende gastar R$ 290 milhões.
A campanha da ex-senadora Marina Silva ainda não tornou pública a declaração da segunda parcial de contas de campanha. Contudo, segundo Bazileu Margarido, integrante da coordenação da campanha de Marina, os gastos e arrecadação de Campos ficaram em torno de R$ 20 milhões.