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Sergio Moro (União Brasil) é eleito senador pelo Paraná

O ex-ministro supera o deputado federal Paulo Martins (PSDB) e o senador Álvaro Dias (Podemos), que perde a cadeira no Legislativo pela primeira vez desde 1999

Eleições 2022|Do R7

Sergio Moro vai assumir cadeira no Senado pelos próximos oito anos
Sergio Moro vai assumir cadeira no Senado pelos próximos oito anos Sergio Moro vai assumir cadeira no Senado pelos próximos oito anos (CASSIANO ROSÁRIO/FUTURA PRESS)

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) foi eleito neste domingo (2) para ocupar uma cadeira no Senado Federal pelo estado do Paraná nos próximos oito anos.

Com 95,74% das urnas apuradas, Moro soma 33,82% dos votos e não pode mais ser superado pelo deputado federal Paulo Eduardo Martins (PSDB) nem pelo senador Álvaro Dias (Podemos), que tentava ser reeleito para o cargo que ocupa, ininterruptamente, desde 1999.

Além de Martins e Dias, ficam pelo caminho Rosane Ferreira (PV), Orlando Pessuti (MDB), Aline Sleutjes (Pros), Desiree Salgado (PDT), Laerson Matias (PSOL), Roberto França (PCO) e Carlos Saboia (PMN).

Neste ano, a eleição renova apenas um terço do Senado, com 27 eleitos, um para cada unidade da Federação. Isso acontece porque os vencedores têm mandatos de oito anos. Em 2026, haverá a renovação de 66,6% das cadeiras, com a eleição de dois nomes por estado.

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Com a renovação, Moro integrará, ao lado de Flávio Arns e Oriovisto Guimarães, ambos do Podemos, a lista de parlamentares que representam o estado do Paraná no Senado Federal.

Acompanhe a apuração dos votos do 1º turno ao vivo e em tempo real no R7

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Trajetória

Natural da cidade de Maringá (PR), Sergio Fernando Moro ganhou notoriedade nacional como o principal nome da Operação Lava Jato, deflagrada em 2014. Como juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, ele julgou políticos, empresários e doleiros acusados de envolvimento em esquemas de corrupção.

No comando da operação, ele garantiu que jamais entraria para a política. Em 2018, abriu mão do cargo de magistrado e aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro para ser ministro da Justiça e Segurança Pública.

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A permanência do ex-juiz no Executivo durou pouco mais de um ano. Chegou ao fim depois que Bolsonaro exonerou o chefe da Polícia Federal, Maurício Valeixo, braço-direito e homem de confiança de Moro.

Com a proximidade das eleições deste ano, o ex-juiz se filiou ao Podemos, sigla com a qual pretendia ser lançado pré-candidato a presidente da República. Para conquistar mais tempo de TV e verbas partidárias, ele migrou para o União Brasil. As disputas internas, no entanto, impediram a realização das pretensões de Moro, que precisou disputar a vaga para o Senado.

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