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Al Qaeda assume ataque que matou 16 em balneário na Costa do Marfim

Seis atiradores atacaram hotéis na praia de Grand Bassam, local frequentado por turistas 

Internacional|

Um cidadão francês foi morto no ataque
Um cidadão francês foi morto no ataque Um cidadão francês foi morto no ataque

Homens armados do braço da Al Qaeda no Norte da África mataram 16 pessoas, incluindo quatro europeus, em uma cidade balneária na Costa do Marfim, no domingo (13), no mais recente de uma série de ataques mortais na África Ocidental.

Seis atiradores atacaram hotéis na praia de Grand Bassam, um refúgio de fim de semana popular com ocidentais a cerca de 40 km ao leste da capital comercial Abidjan, antes de serem mortos em confronto com as forças especiais da Costa do Marfim.

"Seis atiradores vieram para a praia em Bassam esta tarde", disse o presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, durante uma visita ao local. "Temos 14 civis e dois soldados das forças especiais que infelizmente foram mortos."

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Um cidadão francês foi morto no ataque, de acordo com um porta-voz do Ministério do Exterior francês. As nacionalidades dos outros mortos ainda não são conhecidas, mas quatro eram europeus, disse uma autoridade.

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Um repórter da Reuters viu os corpos de três pessoas brancas no Hotel Chelsea, em Grand-Bassam, e outro, no vizinho Hotel Étoile du Sud.

A AQMI (Al Qaeda no Magreb Islâmico), que tem conduzido outros ataques recentes na região, assumiu a responsabilidade pelo atentado deste domingo, de acordo com o grupo de monitoramento SITE, sediado nos Estados Unidos e que citou um comunicado da AQMI.

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Homens armados e vestidos de preto abriram fogo na hora do almoço, enquanto as pessoas comiam e bebiam em bares e restaurantes ao longo da praia ou nadavam no mar.

“Eu vi sete corpos que eu filmei. Havia quatro agressores”, disse Dramane Kima, que filmou o vídeo dos corpos obtido pela Reuters.

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Ele também tirou fotos de granadas e pentes de munição que acredita terem sido deixados para trás pelos agressores.

Forças de segurança se mobilizaram para retirar todas as pessoas dos arredores da praia. Buracos de bala puderam ser vistos nos veículos próximos ao local, e algumas janelas foram estilhaçadas a tiros.

“Eles começaram a atirar e todo mundo simplesmente começou a correr. Havia mulheres e crianças correndo e se escondendo”, disse outra testemunha, Marie Bassole. “Começou na praia. Eles atiravam em quem vissem.”

Ameaça crescente

Pouco mais de dois meses atrás, combatentes islâmicos mataram dezenas de pessoas em um hotel e em um café frequentado por estrangeiros na capital do vizinho Burkina Faso, Ouagadougou. Homens armados também atacaram um hotel em Bamaco, capital do Mali, no fim do ano passado.

A AQMI assumiu a autoria de ambos os ataques, o que elevou o temor de que os militantes islâmicos estejam espalhando seu alcance para além de suas zonas tradicionais de operação, no Saara e na região árida do Sahel.

O presidente francês, François Hollande, pediu apoio e denunciou o atentado a tiros deste domingo como sendo um “ataque covarde”.

“A França vai levar sua equipe de logística e inteligência à Costa do Marfim para encontrar os agressores. Vamos perseguir e intensificar a cooperação com nossos parceiros na luta contra o terrorismo”, disse Hollande em um comunicado.

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