Um dia após o portal "NBC News" ter afirmado que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estaria pensando em comutar a pena de Chelsea Manning, a ex-soldado que foi condenada a 35 anos de prisão por ter revelado segredos dos EUA no site Wikileaks, o fundador do site, Julian Assange, comentou o assunto.
O Twitter do Wikileaks, site que publica informações sigilosas sobre o governo norte-americano, enviou uma mensagem que Assange se extraditaria para os EUA se Manning tivesse sua pena comutada.
"Se Obama conceder a Manning clemência, Assange concordará com a extradição para os EUA mesmo que seja inconstitucional por parte do DOJ [Departamento de Justiça do país]", afirmou o tweet.
O australiano está desde 2012 na embaixada do Equador em Londres, onde pediu asilo diplomático para evitar que fosse extraditado para a Suécia, onde é acusado de agressão sexual.
Mais de uma vez, Assange comentou que seu real medo é, que se voltar para a Suécia, será extraditado logo em seguida para os Estados Unidos, onde é acusado de ter publicado milhares de documentos sigilosos do Exército norte-americano no Wikileaks, que foram vazados por Manning.
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Nesta quinta-feira, a possível comutação da pena da ex-soldado também foi comentada por Edward Snowden, ex-analista de serviços da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) e responsável pelo vazamento de outros milhões documentos sigilosos do governo norte-americano à imprensa, Edward Snowden.
"Senhor presidente, se você conceder um último ato de clemência antes de sair da Casa Branca, por favor: liberte Chelsea Manning. Você sozinho pode salvar a vida dela", afirmou Snowden em sua conta no Twitter.
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