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Candidatos e Trump lamentam tiroteio na Champs-Élysées

Pelo menos um policial morreu e outros dois ficaram feridos

Internacional|Da Ansa Brasil, com agências internacionais

Pelo menos um policial morreu e outros dois ficaram feridos
Pelo menos um policial morreu e outros dois ficaram feridos Pelo menos um policial morreu e outros dois ficaram feridos

Tiros de arma de fogo foram ouvidos na noite desta quinta-feira (20) na Champs-Élysées, a avenida mais célebre de Paris, capital da França. Segundo a emissora "BFMTV", um policial morreu e outros dois ficaram gravemente feridos. Já o Ministério do Interior confirmou a morte do atirador, cuja identidade permanece desconhecida. A região foi evacuada pelas forças de segurança, que pediram para a população evitar a zona, uma das mais movimentadas da capital francesa.

O episódio ocorreu por volta de 21h (16h em Brasília), na altura do número 100 da avenida, em frente a uma loja da rede varejista britânica "Marks & Spencer", a poucos metros do Arco do Triunfo. Mas ainda não se sabe se os disparos foram um ato de terrorismo ou crime comum, embora o governo já tenha confirmado que a Polícia era o alvo da agressão.

O jornal "Le Parisien" diz que uma viatura estacionada entre as estações Roosevelt e Georges V do metrô foi atacada por apenas um homem, que teria chegado de carro e armado com um fuzil. Ele só teria sido neutralizado após matar um policial e ferir outro com um disparo na cabeça. Algumas testemunhas falam em dois agressores, porém essa informação ainda não foi confirmada.

Champs-Élysées é alvo de tiroteio às vésperas de eleições

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"Emoção e solidariedade pela nossa Polícia, mais uma vez tomada como alvo", escreveu no Twitter a candidata ultranacionalista à Presidência da França, Marine Le Pen, que aparece em segundo lugar nas pesquisas.

Já o socialista Benoît Hamon, usou a mesma rede social para enviar seus pensamentos ao agente morto. "Apoio total às nossas forças de ordem contra o terrorismo", disse, apesar de a Polícia ainda não confirmar que tenha sido um ato terrorista.

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Por sua vez, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que recebeu a notícia do tiroteio durante uma reunião com o primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, enviou suas condolências à França. "Parece terrorismo, não acaba nunca, precisamos ficar fortes e atentos", disse.

Gentiloni também lamentou o suposto ataque e declarou que o país vive um momento "muito delicado". O incidente aconteceu a apenas três dias das eleições presidenciais e pouco mais de 24 horas depois da prisão de dois supostos terroristas que estariam planejando cometer atentados contra os candidatos.

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Os suspeitos foram capturados em Marselha, onde Le Pen faria um comício. Além disso, os serviços de segurança estão em alerta máximo para o risco de ataques na votação do próximo domingo (23). Por conta disso, os candidatos tiveram sua escolta reforçada.

A França é o país da Europa que mais sofreu atentados terroristas nos últimos anos, incluindo o massacre na redação do jornal "Charlie Hebdo", que matou 12 pessoas em janeiro de 2015, e a série de ataques na capital em novembro do mesmo ano, que fez 130 vítimas.

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