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Dilma diz que quadro de saúde de Chávez “não é muito preocupante”

A oposição venezuelana declarou que condição do líder pode ser muito grave

Internacional|Agência Brasil

Dilma Rousseff ao lado do presidente nigeriano Goodluck Jonathan (dir.)
Dilma Rousseff ao lado do presidente nigeriano Goodluck Jonathan (dir.)

A presidenta Dilma Rousseff disse neste sábado (23) que o quadro de saúde do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, não é muito preocupante.

Dilma conversou com o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elias Jaua, que informou que, apesar da piora das condições de respiração de Chávez, “estava tudo sob controle”.

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A presidenta concedeu entrevista à imprensa, em Abuja, na Nigéria, após assinatura de atos de cooperação com o país africano, nas áreas de energia, agropecuária e segurança alimentar.

Na sexta-feira (22), Chávez participou de uma reunião no Hospital Militar de Caracas com a equipe de governo, que se estendeu por mais de cinco horas. Segundo o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, Chávez se comunicou por escrito ao longo da reunião e discutiu temas econômicos, sociais e de segurança no país.


O vice-presidente relatou que a comunicação com Chávez foi feita por "distintas vias de entendimento", já que o presidente apresenta dificuldades para falar devido a uma cânula traqueal.

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De acordo com Maduro, o presidente está recebendo tratamento e a insuficiência respiratória está sendo tratada com intensidade.

A oposição venezuelana acredita que o estado de saúde do presidente Hugo Chávez é “muito mais grave” do que o governo admite. Chávez não aparece em público há mais de 70 dias, desde 8 de dezembro de 2012.

“Há mais de dois meses não sabemos verdadeiramente o destino do presidente, onde está, como está e qual a sua condição”, disse o secretário executivo adjunto da coligação da oposição venezuelana Mesa de Unidade, Ramón José Medina.

Para ele, as informações oficiais divulgadas até o momento são “insuficientes e irresponsáves”, entretanto, mostram que Chávez “não tem capacidade para exercer as suas funções”.

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