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Estado de saúde de Mandela continua "grave, mas estável"

Fim de semana teve o tom de despedida para Madiba, líder da luta pela igualdade racial

Internacional|Do R7

Amigos dizem que família precisa "deixá-lo ir"
Amigos dizem que família precisa "deixá-lo ir" JACQUELYN MARTIN/AFP

O ex-presidente sul-africano e herói da luta contra o apartheid Nelson Mandela permanece no hospital pelo terceiro dia seguido, nesta segunda-feira (10), por causa de uma infecção pulmonar. Seu estado de saúde continua "grave, mas estável", inalterado desde sábado (8), quando foi internado, informou o governo.

Em um comunicado de duas frases, o presidente Jacob Zuma repetiu o apelo para que o país reze pela saúde de Mandela, de 94 anos, que se tornou o primeiro líder negro da maior economia da África após eleições históricas em 1994.

Essa é a quarta internação de Mandela desde dezembro, e o uso da palavra "sério" para descrever seu estado intensificou preocupações sobre a saúde de um homem reverenciado em todo o mundo como um símbolo da perseverança e da reconciliação.

No entanto, há uma crescente percepção entre os 53 milhões de sul-africanos que um dia terão de dizer adeus a "Madiba", o nome do clã pelo qual Mandela é carinhosamente conhecido.


No domingo (9), o jornal Sunday Times adotou um tom filosófico, com a manchete de primeira página: "É hora de deixá-lo ir."

"A família deve liberá-lo para que Deus possa ter o seu próprio caminho. Eles devem liberá-lo espiritualmente e colocar sua fé nas mãos de Deus", disse ao jornal o amigo de longa data de Mandela na luta contra o apartheid Andrew Mlangeni.


Mandela tem um histórico de problemas pulmonares que datam de seu tempo na prisão em Robben Island, perto da Cidade do Cabo.

Esta é a quarta vez desde dezembro do ano passado que Mandela é internado. O ex-presidente já teve passagem pelo hospital em março devido ao mesmo problema de saúde de agora e recebeu tratamento intensivo durante dez dias, até receber alta em 6 de abril.


Nelson Mandela lutou durante 67 anos contra o regime de segregação racial do "apartheid".

Após passar 27 anos na prisão, Madiba recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993 e se tornou, um ano depois, o primeiro presidente negro da história da África do Sul.

Mandela vive entre Johanesburgo e Qunu, a cidade do leste do país na qual passou sua infância, sob permanente monitoramento médico.

Sua última aparição pública aconteceu na cerimônia de encerramento da Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul.

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