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Líder francesa de extrema direita pede volta de controle de fronteiras na União Europeia

Em visita a Calais, Le Pen disse que é preciso travar "guerra" contra a imigração ilegal

Internacional|

Marine Le Pen, líder do partido de extrema direita na França, defende que haja um controle maior das fronteiras
Marine Le Pen, líder do partido de extrema direita na França, defende que haja um controle maior das fronteiras Marine Le Pen, líder do partido de extrema direita na França, defende que haja um controle maior das fronteiras

A líder francesa de extrema direita Marine Le Pen elevou as tensões sobre o tema da imigração ilegal durante visita à cidade portuária de Calais, norte da França, ao pedir nesta sexta-feira (24) a reintrodução urgente de controles internos de fronteira que foram banidos em grande parte da Europa.

Marine Le Pen — cujo partido, Frente Nacional, de plataforma anti-imigração, liderou as eleições francesas para o Parlamento Europeu em junho — fez o pedido durante visita à cidade, onde a tropa de choque da polícia utilizou gás lacrimogêneo para afastar centenas de imigrantes que buscavam entrar em caminhões com destino à Grã-Bretanha.

Tirando proveito das tensões sobre o tema, Marine Le Pen denunciou o que descreve como “escândalo fenomenal” de uma cidade abandonada frente ao aumento exponencial no número de imigrantes ilegais que buscam cruzar o canal até a Grã-Bretanha.

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"É hora de travar uma guerra sobre este fenômeno”, disse Marine Le Pen, cujo partido conquistou cerca de 14 por cento dos votos em Calais nas eleições para a prefeitura em março.

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Cerca de 2.300 imigrantes, a maioria deles da África, andam pelas ruas da cidade e dormem em acampamentos improvisados dentro e fora da cidade, enquanto esperam por uma tentativa para ir ao Reino Unidos, de acordo com estimativas da prefeitura de Calais. O número era de 1.500 há apenas alguns meses.

A polícia, que teve que utilizar gás lacrimogêneo para conter a multidão de imigrantes em diversas ocasiões nesta semana, teve de separar os apoiadores e os oponentes de Marine Le Pen quando a líder da Frente Nacional chegou à cidade. Houve alguns confrontos menores.

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“O Estado de direito não mais se aplica em Calais. Agora não há nada além de uma selva onde violência e a sobrevivência do mais forte reinam”, disse Le Pen.

O porto há tempos tem sido um imã para imigrantes ilegais que tentam ir à Grã-Bretanha, onde acreditam que haja mais chance de conseguir emprego. A Grã-Bretanha não é um dos 26 Estados-membros da União Europeia que aboliram as fronteiras internas sob o acordo de Schengen.

Em setembro, os governos francês e britânico anunciaram que o porto de Calais seria mudado para permitir um melhor controle e melhorar seu fluxo, com barreiras colocadas ao longo da via que dá acesso à área portuária.

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