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OMS espera ter cerca de 200 mil doses de vacina contra o ebola até meados de 2015

União Europeia aumentará para R$ 3,16 bilhões ajuda para combater epidemia na África

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Surto atual de ebola é o pior da história
Surto atual de ebola é o pior da história

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou planos nesta sexta-feira (24) para acelerar o desenvolvimento e envio de vacinas experimentais contra o ebola, afirmando que centenas de milhares de doses devem estar prontas para uso na África Ocidental até o meio de 2015.

A agência da ONU confirmou que as duas principais vacinas candidatas já estão passando por testes clínicos com humanos, e disse que outras cinco vacinas experimentais também estão sendo desenvolvidas e serão testadas clinicamente no próximo ano.

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"Antes do fim do primeiro semestre de 2015... nós podemos ter disponíveis algumas centenas de milhares de doses. Podem ser 200 mil — pode ser menos ou mais", disse Marie-Paule Kieny, da OMS, após reunião em Genebra com executivos da indústria, especialistas globais em saúde, reguladores de medicamentos e financiadores.

Pesquisadores já estão testando duas vacinas candidatas da GlaxoSmithKline e da NewLink Genetics. Uma terceira, da Johnson & Johnson, deve começar os testes humanos em janeiro.


A União Europeia (UE) aumentará para R$ 3,16 bilhões (1 bilhão de euros) suas contribuições para combater o ebola nos países mais afetados na África Ocidental, informou nesta sexta-feira (24) o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, através de sua conta no Twitter, durante transcurso da cúpula de líderes do bloco que termina hoje em Bruxelas.

Deste modo, os Estados-membros teriam respaldado a proposta do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, de aumentar para essa quantidade a assistência financeira europeia para combater o vírus do ebola, que por enquanto está avaliada em mais de 500 milhões de euros.


Fontes da UE disseram à Agência Efe que, no primeiro dia da cúpula, os chefes de Estado e de governo da UE já cogitavam aumentar as contribuições para 700 milhões de euros.

Nesta sexta-feira foi firmado um acordo para elevar essa participação até 1 bilhão de euros, quase o dobro da quantia anunciada anteriormente.

Os mais de 500 milhões de euros propostos pela UE incluíam cerca de 200 milhões de euros fornecidos por fundos da Comissão Europeia para desenvolvimento, ajuda humanitária e pesquisa, e o resto eram contribuições dos países.

As fontes, que não deram detalhes sobre como os países repartirão a quantia, informaram que nessa ajuda de 1 bilhão de euros estão incluídos os mais de 500 milhões de euros de antes.

Os líderes da União Europeia nomearam na quinta-feira o comissário designado de Ajuda Humanitária e Gestão de Crise, o cipriota Christos Stylianides, coordenador do bloco para a luta contra o ebola.

O objetivo é alcançar uma resposta "sustentada, coordenada e aumentada" para conter o vírus. Foi ressaltado que é necessária "assistência adicional" para reforçar o combate ao ebola nos países africanos mais afetados, principalmente no que se refere ao atendimento, às equipes médicas e aos controles de saída "reforçados".

Estados-membros e a Comissão Europeia já acordaram "garantir atendimento adequado aos profissionais de saúde de todo o mundo dentro dos recursos disponíveis", para que recebam "o tratamento que precisarem", que pode ocorrer através de uma "evacuação médica". 

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