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Oposição síria faz apelo por ataque a Assad e ajuda militar

"Nossos aliados não nos deram nada que pedimos", reclama presidente de coalizão

Internacional|

O presidente da oposição síria, Ahmad Jarba, se encontrou com o presidente francês, François Hollande, nesta quinta-feira em Paris
O presidente da oposição síria, Ahmad Jarba, se encontrou com o presidente francês, François Hollande, nesta quinta-feira em Paris O presidente da oposição síria, Ahmad Jarba, se encontrou com o presidente francês, François Hollande, nesta quinta-feira em Paris (KENZO TRIBOUILLARD/AFP)

A Coalizão Nacional Síria, grupo de oposição ao presidente Bashar al Assad, conclamou as potências ocidentais a realizarem rapidamente um ataque punitivo contra o regime sírio e a oferecer um apoio militar e político real para que as pessoas parem de ser "exterminadas".

O presidente dos EUA, Barack Obama, estuda um ataque militar limitado contra a Síria em resposta ao suposto uso de armas químicas contra civis na semana passada. Mas a eventual ação ocidental deve ser retardada por causa da presença de inspetores de armas da ONU nos arredores de Damasco e da necessidade de aplacar divisões parlamentares entre os políticos na Grã-Bretanha e nos EUA.

Ahmad Jarba, presidente da Coalizão Nacional Síria, disse em entrevista publicada nesta quinta-feira (29) pelo jornal francês Le Parisien que ele está na expectativa de ver um ataque contra as forças de Assad e mais apoio ao Exército Sírio Livre, principal grupo militar dos rebeldes.

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Jarba, que vive no exílio, disse também que Assad deveria ser julgado no Tribunal Penal Internacional, em Haia.

— O regime de Assad tem apoio completo da Rússia, Hezbollah e Irã. Nós não temos nada. Nossos aliados não nos deram nada que pedimos. Precisamos de apoio real. [...] Se os Estados ocidentais, que professam valores democráticos e humanistas, ficarem quietos, Assad irá deduzir que não há obstáculo para que ele cometa crimes. Nosso povo corre o risco de ser exterminado. 

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"Se houver intervenção, o regime não vai sobreviver por muito tempo. O essencial é tomar uma ação corajosa", prosseguiu Jarba. "Precisamos dos nossos amigos. Eles não devem ficar só nas palavras".

A França diz estar disposta a punir os responsáveis pelo suposto ataque químico, mas a Grã-Bretanha mudou de posição na quarta-feira (28), dizendo que antes de qualquer ação militar será necessário que o Conselho de Segurança da ONU analise as conclusões dos inspetores sobre o uso de armas químicas, e que o Parlamento britânico submeta o assunto a duas votações.

Um navio militar francês, o Chavalier Paul, zarpou nesta semana do porto mediterrâneo de Toulon, disseram autoridades navais na quinta-feira, sem no entanto confirmar relatos da imprensa de que ele estaria se dirigindo para o litoral sírio.

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