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Papa será chamado somente de Francisco, informa porta-voz do Vaticano

Cardeal Jorge Mario Bergoglio foi eleito líder da Igreja Católica no segundo dia do conclave

Internacional|

Papa Francisco se apresenta à multidão de fiéis na praça São Pedro, no Vaticano
Papa Francisco se apresenta à multidão de fiéis na praça São Pedro, no Vaticano Papa Francisco se apresenta à multidão de fiéis na praça São Pedro, no Vaticano

O novo papa da Igreja Católica, o ex-cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, se chamará simplesmente "papa Francisco" e não Francisco 1º, informou o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, na noite de quarta-feira (13).

Primeiro papa latino-americano e jesuíta, o ex-arcebispo de Buenos Aires é também o primeiro papa a escolher o nome de Francisco, em homenagem a São Francisco de Assis.

O porta-voz do Vaticano, o também jesuíta padre Lombardi, ficou muito satisfeito nesta quarta-feira à noite com a escolha do nome de Francisco por se tratar de "uma grande testemunha do Evangelho".

— Ele não escolheu o nome de Ignácio [como Ignácio de Loyola, fundador da ordem dos jesuítas], ele quer dizer com isso que nós estamos a serviço da igreja.

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É a primeira vez que um papa escolhe um nome inédito desde João Paulo 1º, em 1978, (que havia escolhido esse nome em homenagem aos seus dois antecessores, João 23 e Paulo 6º).

Contudo, não é preciso acrescentar o número ordinal "primeiro". Ele será eventualmente chamado de Francisco 1º se um de seus sucessores decidir homenageá-lo escolhendo o mesmo nome.

Renúncia de Bento 16

Oficialmente, Bento 16 justificou limitações físicas para renunciar ao cargo. No entanto, seus oito anos de pontificado foram marcados por diversas polêmicas.

Saiba quem foram os dez últimos papas

A Igreja foi abalada pelo escândalo dos abusos sexuais cometidos por clérigos contra menores e pelo caso "Vatileaks" — em que um mordomo de Bento 16 revelou documentos indicando corrupção e disputas internas na Cúria Romana.

A instituição tem sido atingida também pelo avanço do secularismo e de religiões concorrentes no mundo, e por problemas na gestão do Banco do Vaticano.

Cinco votações

Os 115 cardeais eleitores fecharam-se na Capela Sistina às 17h34 (13h34 de Brasília) de ontem. Eles chegaram à capela em uma procissão, cantando e rezando, a partir da Capela Paulina, onde estiveram reunidos minutos antes.

Mais cedo, foi realizada uma missa com a presença de milhares de fiéis, na Basílica de São Pedro.

Após a chegada dos cardeais, as pessoas alheias ao conclave abandonaram a Capela Sistina para o início da reunião, deixando-os sozinhos e completamente isolados do mundo.

Foi, então, pronunciado o "Extra Omnes" (Fora todos!), e as grandes portas da capela foram fechadas.

Ontem ocorreu apenas uma votação, ao final do dia. A chaminé sobre a Capela Sistina lançou a fumaça preta sobre os céus de Roma às 15h40 locais (19h40 em Brasília), anunciando que a escolha não tinha chegado ao fim.

Na manhã de quarta-feira (13), no segundo dia do conclave, a chaminé foi acionada mais uma vez após uma rodada de duas votações. A primeira fumaça de hoje, de cor preta, foi expelida por volta das 11h40 locais (7h40 em Brasília).

Mas à tarde, após a quinta votação deste conclave, os 115 cardeais eleitores chegaram a um consenso e definiram o eleito. Pela terceira vez, a chaminé foi acionada sobre a Capela Sistina, e, acompanhando os sinos da basílica, lançou aos céus a fumaça de cor branca.

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