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Príncipe Harry diz que democracia e liberdade estão sob ameaça

Herdeiro do trono britânico discursou nas Nações Unidas em dia que homenageia o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela

Internacional|

Príncipe Harry durante discurso na sede da ONU, em Nova York
Príncipe Harry durante discurso na sede da ONU, em Nova York Príncipe Harry durante discurso na sede da ONU, em Nova York

O príncipe Harry da Inglaterra advertiu, nesta segunda-feira (18), na ONU que a revogação de direitos constitucionais nos Estados Unidos é parte "de uma agressão mundial à democracia e à liberdade".

O duque de Sussex discursou na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, na ocasião do Dia Internacional de Nelson Mandela.

"Foi um ano doloroso em uma década dolorosa", declarou, citando a pandemia de Covid-19, as mudanças climáticas, a desinformação e a invasão russa da Ucrânia como provas, assim como a recente decisão da Suprema Corte americana de derrubar o direito constitucional ao aborto.

"Desde a terrível guerra na Ucrânia até a revogação de direitos constitucionais aqui nos Estados Unidos, estamos diante de um ataque mundial à democracia e à liberdade, a causa da vida de Mandela", disse Harry.

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O membro da família real britânica prestou homenagem a Mandela, herói da luta contra o apartheid sul-africano, que passou 27 anos na prisão antes de se tornar o primeiro presidente negro do país. Não foi apenas "um homem de consciência", mas sim "um homem de ação", apontou. Apelando para esse sentimento, o príncipe, de 37 anos, pediu aos líderes mundiais que combatam as mudanças climáticas.

"Enquanto estamos aqui hoje, nosso mundo arde de novo", disse o príncipe, que lembrou que "os eventos climáticos históricos deixaram de ser históricos". "Cada vez mais, são parte de nossa vida diária. E essa crise se agravará a menos que nossos líderes liderem."

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“A menos que os países representados nesta sala sagrada tomem as decisões, as ousadas decisões transformadoras de que nosso mundo precisa para salvar a humanidade”, alertou.

Em 2009, a Assembleia-Geral designou 18 de julho, aniversário de Mandela, como o Dia de Nelson Mandela, para homenagear a vida e o legado do ex-presidente sul-africano. O presidente da Assembleia, Abdulla Shahid, e o prefeito de Nova York, Eric Adams, também falaram para os participantes da tribuna.

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